sábado, 18 de fevereiro de 2012

Polícia


Acerto de contas: amigos são assassinados a tiros de 12 em Campina Grande

 

Dois homens foram executados a tiros de pistolas calibre 12 no bairro da Ressurreição, em Campina Grande. O crime ocorreu na tarde desta sexta-feira (17).

De acordo com informações da jornalista Flávia Queiroz, TV Correio CG, Gilmar dos Santos, 18, e Ibson Moura, 35 anos, conhecido como ‘Mago’, estavam caminhando por uma rua do bairro quando foram surpreendidos pelos disparos.

Os assassinos chegaram em um carro usando capacetes. Foram efetuados sete tiros. Os acusados fugiram sem deixar pistas.
A polícia acredita que a morte dos homens esteja relacionada com o tráfico de drogas.

Hyldo Pereira
 

Estelionatário é preso na Paraíba com cartões de SP, MG e PE

Um estelionatário pessoense foi preso no município de Solânea, no Brejo paraibano. O crime ocorreu nesta sexta-feira (17).

De acordo com a policia, a corporação recebeu uma ligação da agência do Banco do Brasil, informando que Jailton José Pires Correia Filho, 23 anos, estava na agência munido de vários cartões de créditos de nomes diferentes.

Uma guarnição comandada pelo capitão Neves, comandante da 2ª Companhia do 4º BPM, foi até o banco e localizou Jailton José nas imediações da agência.
Ao ser preso, Jailton confirmou o estelionato.

Hyldo Pereira


Suspeito em morte de professor é preso por roubo a banco na Paraíba

Ele é um dos cinco acusados pelo MP por morte de professor em julho.
Segundo Polícia Civil de Campina Grande, adulto teria facilitado fuga.


Sete meses depois do assassinato de um professor em Campina Grande, o quinto acusado de envolvimento no crime foi encontrado na Paraíba. De acordo com a Polícia Civil de Campina Grande, o homem de 22 anos também é um dos seis suspeitos presos nesta semana pelo roubo do cofre de um banco na sexta-feira (10), no município de Prata, no Cariri paraibano.

Depois de concluir os levantamentos sobre todos os presos, os delegados responsáveis pelas investigações identificaram entre eles um dos acusados de participar da morte do professor em julho do ano passado. Na época, quatro adolescentes foram detidos. Em dezembro, dois deles tiveram internação decretada pela Vara da Infância de Juventude. Os outros dois receberam advertências, enquanto o adulto denunciado pelo Ministério Público da Paraíba continuava foragido. Ele foi indiciado por formação de quadrilha e já era alvo de um mandado de prisão anterior .

De acordo com os delegados Henry Fábio Bandeira e Graciano Borba, responsáveis pelas investigações do roubo ao banco em Prata, três homens foram presos no mesmo dia quando tentavam fugir com o cofre. Entre eles estava o adulto de 22 anos suspeito de participar da morte do professor. Ele teria sido o responsável por dirigir o carro que facilitou a fuga dos adolescentes.

Conforme o inquérito entregue Polícia Civil à Justiça, o professor de 44 anos foi assassinado dentro do quarto de uma pousada. Os dois adolescentes teriam sufocado e ferido a vítima com pedaços de latas de cerveja. Para a delegada Cassandra Duarte, que conduziu as investigações, o desentendimento aconteceu porque os adolescentes teriam recusado pedidos do professor durante um programa sexual.

Roubo em Prata

A operação Rota do Cariri, que resultou nas prisões de seis suspeitos, foi conduzida pela delegacia de Roubos e Furtos de Campina Grande e pelas regionais de Patos e Monteiro. Poucas horas após o crime, na sexta-feira, três homens foram presos durante uma perseguição policial na cidade de Sumé e o dinheiro foi recuperado na íntegra.

Na quarta-feira (15), outras duas pessoas foram presas em cumprimento a mandados de prisão, em Campina Grande. Com eles, os policiais encontraram o carro usado na fuga, maconha, aparelhos celulares e um notebook.

Entre os suspeitos há um adolescente. Ele foi encaminhado para um abrigo provisório, enquanto os adultos foram transferidos para o Complexo Penitenciário do Serrotão.

Pai de Lindemberg Alves diz que decisão da Justiça foi desumana

José Luciano disse que a família já esperava a condenação.
Mas "condenar por 12 crimes foi imoral e desumano”, disse ele.


O pai biológico de Lindemberg Alvesafirmou nesta sexta-feira (17) considerar a condenação do filho, a quase 100 anos de prisão, imoral e desumana. O motoboy foi condenado nesta quinta-feira (16) pela morte da ex-namorada Eloá Pimentel, em júri popular realizado em São Paulo.

“Eu acho que as pessoas que estavam no júri não têm filhos ou não pensam que um dia podem estar sentando onde Lindemberg esteve, respondendo pelos mesmos crimes. Eu penso que condenar por 12 crimes foi imoral e desumano”, disse o açougueiro José Luciano, que mora em Patos, no Sertão paraibano.

Lindemberg nasceu na Paraíba, mas ainda bebê foi, com a mãe, morar em outro estado. Em entrevista dada à TV Paraíba três dias antes da sair a sentença, na segunda-feira (13), José Luciano havia lamentado a situação do filho. “Um menino jovem, se pegar pena máxima vai sair com 55 anos. Praticamente perdeu a vida”, comentou.

José Luciano não tinha contato com o filho. Quando o motoboy tinha apenas 2 anos, sua mãe decidiu sair de Patos, distante 307 km de João Pessoa, e se mudar para o Mato Grosso com Lindemberg. O relacionamento entre os dois durou muito pouco tempo.

Desde a partida, segundo José Luciano, nenhum contato foi feito. Certo de que Lindemberg morava no Centro-Oeste do país, o açougueiro disse sequer ter reconhecido o rapaz que mantinha duas adolescentes em cárcere privado em meados de 2008 como seu filho.

Quando descobriu se tratar de Lindemberg, José Luciano passou a acompanhar o caso pela televisão e, apesar da distância, lamentou a decisão da juíza. Além de Lindemberg, José Luciano tem outros sete filhos com diferentes mulheres.
Apesar da pena de 98 anos e 10 meses de reclusão, a legislação brasileira determina que uma pessoa condenada só cumpra até 30 anos em regime fechado. Depois de ouvir a condenação, Lindemberg Alves foi encaminhado para a o presídio de Tremembé, interior de São Paulo, onde já estava preso desde 2008 esperando julgamento.



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