Sete suspeitos de
estupro coletivo chegam a presídio da Capital
Reitor do PB1 diz que eles ficarão cinco dias em um
setor separado. Três adolescentes suspeitos estão detidos em abrigo de Lagoa
Seca.
Da
Redação
Em torno das 17h30 (horário
local) desta quarta-feira (15), chegaram no presídio de segurança máxima PB1,
localizado em João Pessoa, os sete homens presos por suspeita de participar dos
estupros de seis mulheres e mortes de duas durante uma festa em Queimadas, na Paraíba,
no último fim de semana. A transferência deles de Campina Grande para João
Pessoa foi autorizada pela juíza Flávia de Souza Baptista Rocha. Os sete
envolvidos no estupro coletivo ficarão cinco dias em um setor separado e depois
serão integrados ao convívio com os demais detentos, segundo informa o diretor
do PB1, capitão Sérgio.
Para a chegada dos presos foi
montado um esquema de segurança pela Gerência Executiva do Sistema
Penitenciário do Estado, com apoio das Polícias Militar e Civil. Eles chegaram ao
presídio PB1, que fica localizada no bairro de Jacarapé, na capital, em carros
escoltados e em comboio.
De acordo com a juíza, para
escolher o presídio em que os suspeitos vão aguardar julgamento, foi
considerada a recomendação da Corregedoria Geral de Justiça da Paraíba, que
justificou os riscos de morte dos suspeitos, caso eles fossem levados para
penitenciárias de Campina Grande e Queimadas. Além dos sete adultos, há três
adolescentes detidos. Eles foram ouvidos e levados para o Lar do Garoto, abrigo
provisório localizado na cidade de Lagoa Seca.
A saída do grupo da Central de
Polícia de Campina Grande aconteceu três dias após as primeiras prisões. O
juiz da Vara de Execuções Penais de Campina Grande, Gutemberg Cardoso
Pereira, explicou que foi necessário avaliar a transferência dos presos para
outras cidades por medida de segurança e por falta de infraestrutura na cadeia
pública de Queimadas, onde o crime aconteceu. No caso do Complexo Penitenciário
do Serrotão, em Campina, a justificativa seria a superlotação e os boatos
prévios de que os presos estariam preparando vinganças.
Entenda o caso
A versão apresentada pela Polícia
Civil explica que os crimes aconteceram em meio a uma festa de aniversário na
madrugada do domingo, no município de Queimadas. Os dois irmãos que organizaram
o evento teriam simulado um assalto para violentar as mulheres convidadas,
usando capuzes e máscara de carnaval.
Conforme a delegada, o plano
arquitetado para abusar sexualmente das mulheres seria um 'presente de
aniversário' de um irmão para outro. Das seis mulheres violentadas, duas foram
assassinadas porque teriam reconhecido os agressores.
Em um intervalo de menos de 24
horas, entre o domingo e o começo da tarde da segunda-feira (13), os sete
suspeitos foram presos e os adolescentes foram detidos. Os depoimentos
começaram ainda na segunda.
Depois de ouvir os seis primeiros
homens, a delegada de Homicídios, Cassandra Duarte, reuniu todos em um só
ambiente e confrontou suas versões. Já na terça-feira, foram feitos os quatro
últimos interrogatórios. Entre eles, foram ouvidos os irmãos suspeitos de
premeditar o estupro coletivo.
Rota do Cariri: Polícia Civil
prende assaltantes de banco que agiam no Agreste da Paraíba
Na noite desta
quarta-feira (15) a Polícia Civil conseguiu prender dois assaltantes de banco
na operação Rota do Cariri, além de apreender um veículo e drogas. Eles foram
detidos no bairro da Glória em Campina Grande.
Foram presos
Ricardo Miranda da Silva, conhecido como “Ricardo Ladrão”, 29 anos, e Sérgio
Barros de Moraes, conhecido como “Escova". Os policiais conseguiram
apreender na casa do Sérgio um veículo modelo Prisma na cor prata – utilizado
no assalto -, além de certa quantidade de maconha.
Estavam juntos na
ação a PC da cidade de Monteiro e DRF-CG. Eles cumpriram dois mandados de
prisão expedidos pela Justiça para os acusados, que assaltaram na última
sexta-feira (10) uma agência bancária no município de Prata. Na oportunidade os
bandidos fizeram até reféns.
A operação foi
comandada pelo Delegado Regional Graciano Danillo e Henry Fabio (DRF-CG), que
vão contar os detalhes da ação nesta quinta-feira (16) na sede da
Delegacia de Roubos e Furtos de VG (DRF-CG).
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