domingo, 16 de setembro de 2012

PRF identifica os corpos de nove dos dez mortos em acidente na BR-116


Carreta e micro-ônibus colidiram de frente na madrugada deste domingo, perto da cidade de Irajuba, no centro-sul baiano
Acidente ocorreu às 4h deste (Foto: Divulgação/PRF)
A Polícia Rodoviária Federal já identificou os corpos de nove dos dez trabalhadores que morreram no acidente que ocorreu na madrugada deste domingo (16), na BR-116, em trecho próximo à cidade de Irajuba, na região do centro-sul do estado.

De acordo com a PRF, as vítimas são Vanderlei Celso Fernandes, Cícera Marcelino dos Santos, Francisco José da Silva, Jeanisson Barbosa da Rocha, Jefferson Arles Santos Silva, João Joaquim de Moraes, Jose Gomes da Silva, Keveton dos Santos e Clóvis Júnior de Oliveira, além de um corpo ainda não foi identificado.

Segundo a polícia, o micro-ônibus, de modelo van, saiu de Ribeirão Preto, em São Paulo, e transportava trabalhadores para a cidade de São José do Tapera, em Alagoas. O acidente aconteceu por volta das 4h, no km-594,5, perto de um local conhecido como "Curva da Garrafa".

A batida foi frontal, afirma a PRF, e o motorista da carreta não foi encontrado pela polícia até o momento. Por conta das marcas de freio na pista, a polícia investiga se a carreta, que seguia com sentido à região sul do país, invadiu a contramão. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionado e fez a retirada dos corpos.

O setor de assistência social do hospital afirma que os dois feridos têm 21 e 24 anos - o primeiro sofreu ferimentos no rosto e passa bem; o segundo também possui quadro de saúde estável. Já o rapaz que morreu na unidade é natural de Ribeirão Preto e usava aliança. A esposa foi comunicada por telefone sobre a situação, segundo o hospital.

Tragédia
O acidente desta madrugada aconteceu a cerca de 11 km da batida de ônibus, caminhão e carreta ocorrida no dia 3 de dezembro de 2011 e que resultou na morte de 36 pessoas, além de 12 feridos. A maioria das vítimas era passageiro do ônibus e trabalhava no corte de cana. Elas tinham saído da cidade de Jateí, em Mato Grosso do Sul, para Pedra e Buíque, no Agreste de Pernambuco.

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