Os bancários continuarão em greve pelo menos até sexta-feira, de acordo com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro. "A greve vai até os bancos apresentarem propostas decentes", afirmou nesta quarta-feira.
A Fenaban disse que não tem nada a
declarar sobre a paralisação, no momento. No primeiro dia da greve, 5.132 agências
e centros administrativos foram fechados no País, segundo o sindicato. A
entidade diz que a paralisação por tempo indeterminado começou com mais força
do que a do ano passado, quando 4.191 agências foram paralisadas no primeiro
dia de greve.
Os bancários aprovaram greve por
tempo indeterminado nas assembleias realizadas em todo o País no dia 12 de
setembro. A categoria rejeitou a proposta dos bancos, de reajuste de 6%, que
foi considerado insuficiente. Os bancários reclamam da falta de diálogo e
negociação com as instituições financeiras.
A categoria quer reajuste salarial
de 10,25%, com 5% de aumento real, e o pagamento da Participação nos Lucros e
Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4,961,25 fixos. A categoria também
exige a criação de planos de cargos, carreiras e salários para todos os
bancários, entre outras reivindicações.
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