Guilherme Gaudêncio
era vice-prefeito de Serra Branca e tomou posse como prefeito na última
Guilherme Gaudêncio
O prefeito da cidade de Serra Branca, Guilherme Gaudêncio, renunciou ao
cargo na manhã desta terça-feira (25) e disse que sofreu ameaças. O município é
localizado no Cariri da Paraíba, a 230 quilômetros da Capital João Pessoa.
Guilherme Gaudêncio
era vice-prefeito de Serra Branca e tomou posse como prefeito na última
sexta-feira (21), após decisão do Superior Tribunal de Justiça. Segundo ele, a
cerimônia de posse foi considerada ilegal pelo presidente da Câmara, Joda Zuza,
mas nenhum documento que comprovasse a ilegalidade do ato foi entregue ao novo
prefeito.
“Eu tomei posse na
prefeitura, porém o presidente não me passou o livro de atas da cidade. Falaram
que minha posse foi ilegal, mas também não entregaram documento que comprovasse
a ilegalidade”, declarou o vice-prefeito.
Guilherme também afirmou ter
recebido telefonemas anônimos desde a sexta-feira (25). Nas ligações,
funcionários de campanha proferiam expressões do tipo “cuidado na vida”, mas
que ele não prestou queixa na polícia porque não o amendrontaram.
“Eu nem dei queixa na polícia, o motivo da minha renúncia foi a incerteza jurídica do presidente da Câmara. Eu refleti, vi que a administração continuava da mesma forma, o ex-prefeito continuava assinando cheques e dando ordens, então eu preferi renunciar. Isso está gerando uma insegurança muito grande na cidade, porque os fornecedores ficam sem saber quem vai pagar. O ex-prefeito diz que não sai do cargo, a mesa da Câmara não se pronuncia, não diz a quem vai dar a posse de fato. Então resolvi pedir renúncia do cargo porque vi que de repente eu corro risco de responder a um processo criminal por estar num cargo que de fato eu não recebi a papelada”, disse.
“Eu nem dei queixa na polícia, o motivo da minha renúncia foi a incerteza jurídica do presidente da Câmara. Eu refleti, vi que a administração continuava da mesma forma, o ex-prefeito continuava assinando cheques e dando ordens, então eu preferi renunciar. Isso está gerando uma insegurança muito grande na cidade, porque os fornecedores ficam sem saber quem vai pagar. O ex-prefeito diz que não sai do cargo, a mesa da Câmara não se pronuncia, não diz a quem vai dar a posse de fato. Então resolvi pedir renúncia do cargo porque vi que de repente eu corro risco de responder a um processo criminal por estar num cargo que de fato eu não recebi a papelada”, disse.
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