Fenaban ofereceu reajuste de 7,5%.
Sindicatos farão assembleias para avaliar proposta.
O
comando de greve dos bancários decidiu, nesta terça-feira (25), orientar os
sindicatos da categoria a aceitarem a nova proposta de reajuste apresentada
pelos bancos. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro (Contraf-CUT), os sindicatos deverão realizar assembleias nesta
quarta e quinta para avaliar a proposta.
"Essa
orientação estamos soltando para os sindicatos. A maioria fará amanhã (26) suas
assembleias. Tem alguns que só poderão fazer na quinta", afirmou o
presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que considerou o resultado da
negociação satisfatório.
A
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) elevou a 7,5% a proposta de reajuste
dos salários dos trabalhadores, um aumento real de 2%. A proposta também prevê
aumento de 8,5% no piso salarial e no valor dos auxílios-refeição e
alimentação; e uma alta de 10% na parcela fixa da Participação nos Lucros e
Resultados (PLR).
A
proposta anterior previa reajuste de 6% nos salários. Já os bancários
reivindicavam reajuste de 10,25% nos salários (aumento real de 5%), uma
participação nos resultados equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos,
piso salarial de R$ 2.416,38, criação do 13º auxílio-refeição e aumento dos
benefícios já existentes para R$ 622, fim da rotatividade e das metas
"abusivas", melhores condições de saúde e trabalho e mais segurança
nas agências.
Procurada
pelo G1,
a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), confirmou ter proposto uma correção
de 7,5% dos salários nos bancários, com percentuais superiores para os pisos
salariais, a cesta de alimentação e o vale-refeição.
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