Aulas recomeçam na segunda-feira na UFPB após quatro meses de greve
Cerca de 42 mil alunos ficaram sem aulas durante período de movimento.
Conselho universitário se reúne na terça-feira (18) para decidir novo calendário.
Conselho universitário se reúne na terça-feira (18) para decidir novo calendário.
Campus
da Universidade Federal da Paraíba em
João Pessoa (Foto: Divulgação/UFPB)
João Pessoa (Foto: Divulgação/UFPB)
Na segunda-feira (17), dia em que a greve dos
professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) completaria quatro meses,
as aulas recomeçam na instituição. A Coordenação de Escolaridade (Codesc) mudou
o calendário acadêmico em função do movimento grevista e o período reiniciado
na segunda-feira será encerrado no dia 6 de novembro.
A decisão pelo fim da greve foi tomada na
quarta-feira (12) em assembleia com os professores. Com o retorno das
atividades, cerca de 42 mil alunos voltam a assistir às aulas que estavam
paralisadas desde o início do movimento, no dia 17 de maio. Como a mobilização
demorou, a universidade precisou redefinir o calendário.
De acordo com o novo calendário, o primeiro período
termina no dia 6 de novembro e o segundo começa no dia 26 de novembro e vai até
abril de 2013. A proposta apresentada pela Codesc ainda será avaliada na
terça-feira (18) pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão
(Consepe). Na segunda-feira já serão retomadas todas as atividades acadêmicas,
como graduação, pós-graduação e ensino à distância.
A greve dos docentes envolveu várias universidades
federais e eles reivindicavam a reestruturação da carreira, melhoria das
condições de trabalho e a modificação do Projeto de Lei que o governo enviou
para mudar a carreira da categoria e que foi rejeitado pelos professores. Eles
querem a padronização do nível de carreira para um só. Atualmente, são 17
níveis de professores e o governo reduziria no máximo para 13.
Em Campina
Grande
A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) também estava em greve há quatro meses. Na quarta-feira (12) os professores se reuniram e decidiram encerrar o movimento e já voltam a trabalhar também na segunda-feira (17), mas as aulas somente serão retomadas no dia 24 deste mês. Na UFCG são quase 25 mil alunos. A reitoria informou que vai esperar o término da greve para estudar mudanças no calendário letivo, mas adiantou que o período 2012.2 deve se estender pelos primeiros meses de 2013.
A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) também estava em greve há quatro meses. Na quarta-feira (12) os professores se reuniram e decidiram encerrar o movimento e já voltam a trabalhar também na segunda-feira (17), mas as aulas somente serão retomadas no dia 24 deste mês. Na UFCG são quase 25 mil alunos. A reitoria informou que vai esperar o término da greve para estudar mudanças no calendário letivo, mas adiantou que o período 2012.2 deve se estender pelos primeiros meses de 2013.
Servidores
Os servidores da UFPB e da UFCG também estava em greve e decidiram no dia 21 de agosto pelo término da greve. Eles aceitaram a proposta do Governo Federal e voltaram ao trabalho no dia 27 do mesmo mês. A proposta do Governo Federal, que foi aceita pelos servidores, é de um reajuste salarial de 15% até 2015, a partir de 2013.
Os servidores da UFPB e da UFCG também estava em greve e decidiram no dia 21 de agosto pelo término da greve. Eles aceitaram a proposta do Governo Federal e voltaram ao trabalho no dia 27 do mesmo mês. A proposta do Governo Federal, que foi aceita pelos servidores, é de um reajuste salarial de 15% até 2015, a partir de 2013.
IFPB
Os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba da Paraíba (IFPB), após quase três meses em greve, também estão retomando aos poucos as as atividades. Nos campus de Campina Grande e Sousa os professores e técnicos voltaram ao trabalho no dia 10 e as aulas serão reiniciadas na segunda-feira (17).
Os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba da Paraíba (IFPB), após quase três meses em greve, também estão retomando aos poucos as as atividades. Nos campus de Campina Grande e Sousa os professores e técnicos voltaram ao trabalho no dia 10 e as aulas serão reiniciadas na segunda-feira (17).
Apesar do fim do movimento grevista, os professores
informaram que vão continuar mobilizados lutando por melhorias, mas que
entenderam que era a hora de voltar. Os servidores reivindicam a reestruturação
da carreira, aumento salarial de aproximadamente 22,08% e garantias da
previdência, além da melhoria nas condições de trabalho e o repasse de 10% do
PIB nacional para educação.
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