Equipes do Choque e Gate entraram em pavilhões para fazer revista.
Tumulto teria começado durante encontro de facções rivais, segundo PM.
Tumulto teria começado durante encontro de facções rivais, segundo PM.
O 2º Batalhão da Polícia Militar de Campina Grande
e do Corpo de Bombeiros mobilizaram equipes e entraram no Complexo
Penitenciário do Serrotão na manhã desta sexta-feira (23) para uma operação de
segurança. De acordo com o comandante do batalhão, tenente coronel Souza Neto,
houve um princípio de princípio de rebelião. O confronto entre os presos teria
sido causado porque integrantes de uma facção rival teriam tentado invadir um
dos pavilhões. Até as 11h40, ainda não havia informações oficiais sobre presos machucados
ou se houve alguma morte durante o tumulto.
De acordo com Souza Neto, a sexta-feira é dia de
visitas e o tumulto teria começado antes da entrada de parentes, que foi
suspensa. Os presos teriam jogado pedras pelos muros da unidade, o que motivou
as equipes policiais a fazerem uma barreira e interditar a rua de acesso ao
Complexo do Serrotão. Os parentes ficaram do lado de fora aguardando notícias
sobre o ocorrido.
Às 9h55, o comandante informou que as equipes do
Choque e do Gate fizeram um cerco ao complexo e iniciaram uma operação nos
pavilhões. "Estamos entrando em cada pavilhão, revistando, fazendo a
contagem e identificando os presos", declarou. O objetivo é fazer um
pente-fino para verificar se há feridos ou mortos e apreender materiais que
estejam sendo usados irregularmente.
"Depois que a situação for controlada e todos
os presos forem colocados de volta às celas, entregaremos o presídio em
segurança à direção, que poderá retomar a administração", explicou o
comandante sobre o trabalho.
A reportagem do G1 tentou contato com a diretoria do complexo, porém os
telefonemas não foram atendidos.
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