O plenário do Senado aprovou nesta
terça-feira (20) a PEC 270/2008, de autoria da deputada federal Andreia Zito
(PSDB-RJ), que garante proventos integrais com paridade aos servidores públicos
aposentados por invalidez permanente.
“Hoje o PSDB mais uma vez dá exemplo de como
se faz uma oposição responsável e mostra que é possível fazer política sem
ódio, sem revanchismo e acima de tudo, provando que o nosso compromisso é com o
povo brasileiro”, ressaltou o Senador Cássio Cunha Lima, do plenário do
Congresso. “Esta é uma reparação história, fizemos justiça a milhares de
servidores aposentados por invalidez”, completou Cássio.
A PEC 270 foi aprovada em dois turnos na
Câmara, aprovada na manhã desta terça-feira na Comissão de Constituição e
Justiça do Senado e enviado ao plenário em regime de urgência onde também foi
aprovado por unanimidade, “mais uma vez pude demonstrar o meu compromisso como
servidor público, disse o senador paraibano
Após ser sancionada pela Presidente Dilma, a PEC beneficiará o trabalhador que ingressou no serviço público até 31 de dezembro de 2003, data da última Reforma da Previdência.
Após ser sancionada pela Presidente Dilma, a PEC beneficiará o trabalhador que ingressou no serviço público até 31 de dezembro de 2003, data da última Reforma da Previdência.
Se ele for aposentado por invalidez
permanente, terá direito a proventos calculados com base na remuneração do
cargo em que se der a aposentadoria. Além disso, também terá direito à paridade
de reajuste com os cargos da ativa, regra estendida às pensões derivadas desses
proventos.
A PEC 270 estabelece, ainda, que os
servidores que já estão aposentados por invalidez permanente terão direito à
revisão de seus proventos, mas não à retroatividade.
Da Redação com assessoria do
senador
Droga capaz de curar o alcoolismo passa em 1º teste
Uma droga desenvolvida para tratar espasmos nervosos conseguiu superar
um importante teste preliminar em um projeto com vistas a ver se ela é capaz
também de curar o alcoolismo, afirmaram médicos franceses em estudo publicado
nesta terça-feira (20).
O baclofen – nome laboratorial de um medicamento comercializado como
Kemstro, Lioresal e Gablofen – passou com sucesso em um teste preliminar,
realizado com um pequeno grupo de alcoólatras, um resultado que abre o caminho
para testes clínicos formais, afirmaram os cientistas.
A história do medicamento remonta a 50 anos. Ele foi originalmente
projetado para tratar a epilepsia, antes de ser licenciado para tratar a
espasticidade, mas os cientistas agora estão interesssados em usá-lo para
aliviar a abstinência do álcool.
Em 2008, o livro 'O Último Copo', do cardiologista Olivier Ameisen,
despertou interesse, pois no texto o médico afirmou ter se tratado do
alcoolismo com altas doses de Baclofen.
O novo teste foi realizado com 132 bebedores contumazes que ingeriram baclofen
em altas doses durante um ano: 80% ficaram abstêmios ou se tornaram bebedores
moderados. Comparativamente, duas drogas comumente usadas para tratar
alcoólicos, naltrexona e a acamprosato, tiveram uma taxa de sucesso entre 20% e
25%. Os efeitos colaterais incluíram fadiga, sonolência, insônia, tontura e
problemas digestivos.
O principal autor da pesquisa, Philippe Jaury, da Universidade de
Paris-Descartes, disse que o resultado abriu as portas para testes clínicos com
duração de um ano, cujo início deve começar em maio, em que 320 alcoólicos
seriam divididos em dois grupos.
Uma parte receberá baclofen, com doses que aumentariam gradativamente
até que os sintomas de abstinência desapareçam, enquanto a outra receberá um
placebo.
O sistema de saúde francês financia 750 mil euros (US$ 469.000) do custo
de 1,2 milhão de euros (US$ 1,45 milhão) do teste e um doador não identificado
paga o restante, explicou Jaury à AFP. O estudo é publicado no periódico
especializado Alcohol and Alcoholism.
Da Redação com IG
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