Projeto foi desenvolvido por alunos de Campina
Grande.
Programa federal coordena criação de chips em universidades públicas.
Programa federal coordena criação de chips em universidades públicas.
Um chip que
trabalha como um verificador de identidade vocal, cujo objetivo é relacionar
uma voz à uma identidade ou certificar se quem está falando é realmente quem
diz ser. Foi isso que os alunos do Laboratório de Arquitetura Dedicada (LAD) da
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) montaram através do programa
federal Brazil-IP (Brazil Intelectual Property), que busca a capacitação de
profissionais capazes de projetar circuitos integrados.
O Brazil-IP
existe desde 2003 e integra estudantes e professores de várias universidades
públicas espalhadas pelo Brasil, cada uma delas responsável por um projeto. O
programa passou, para cada uma, a tarefa de montar um chip. Em 2009, o grupo da
UFCG começou a montar o Speaker Verification System (SPVR), um dos chips mais
complexos já feito no Brasil, segundo o LAD.
O projeto
paraibano teve início apenas com alunos da graduação de Engenharia Elétrica e
Ciência da Computação. Desde seu início, cerca de 20 alunos participaram em
algum momento da equipe. O estudante Lucas Paixão, do curso de Engenharia,
explicou o funcionamento do projeto e quais seriam os próximos passos.
)
“O chip recebeu
o nome de SPVR e confere a identidade do usuário através da voz. O processo de
reconhecimento se dá no momento em que o chip busca parâmetros da voz de
determinada pessoa, definindo um modelo que perceba cada característica vocal
diferenciada das outras pessoas”, disse Paixão.
Lucas continuou
dizendo que “três anos após o início do projeto, conseguimos concluir. Estamos
na fase final, mas o chip já está feito. Na porta do nosso laboratório temos um
circuito que “imita” o funcionamento do SPVR, e só consegue entrar quem tem a
voz reconhecida para obter permissão de entrada.”
Elmar Melcher,
professor do Departamento de Sistema e Computação e coordenador do projeto,
disse estar muito feliz com o resultado desses anos de esforço e avanço
tecnológico. “Estou muito orgulhoso de fazer parte dessa equipe. O chip criado
mostra a excelente qualidade da formação dada aos alunos participantes do
programa Brazil-IP.
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