Servente diz sentir dores constantes desde que tirou pedras da vesícula.
Secretaria de Saúde disse que caso pode ser investigado após denúncia.
Cinco
meses após uma mulher de 45 anos realizar cirurgia de vesícula no Hospital
Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília, um exame
de raio X abdominal detectou a presença de um clipe metálico dentro do corpo
dela, na cavidade pélvica. Adriana Dias Vieira fez a cirurgia em 11 de maio,
para retirada de pedras da vesícula, e, desde então, diz sentir dores
constantes na barriga.
Clipe
metálico na cavidade pélvica visto em raio X (Foto: Foto: Felipe Neri/G1)
No
último dia 8, Adriana, que é servente terceirizada da Câmara dos Deputados,
passou por exame de raio X no departamento médico da Casa. “O médico que
analisou o exame disse que foi detectado um objeto metálico lá dentro. Ele
falou para eu realizar novo exame dias depois, porque caso fosse algo que eu
tivesse comido, ia acabar saindo”, afirmou a servente.
O
segundo exame, feito na última quinta-feira (11), detectou o clipe metálico
novamente. “A única cirurgia que eu fiz foi a da vesícula. Pode ter acontecido
algum acidente e ter caído alguma coisa”, disse Adriana.
A Secretaria de Saúde informou que Adriana precisa fazer denúncia junto à ouvidoria do Hran para que o caso seja apurado. A pasta informou, ainda, que não recebeu queixa formal da paciente e que ela vai entrar na fila de atendimento para fazer todos os exames e procedimentos necessários.
Na tarde desta segunda-feira (15), Adriana passou por tomografia, que foi levada para análise no Hran. A servente informou que foi encaminhada de volta para o hospital depois de levar o raio X a um posto de saúde.
Segundo ela, o médico que a atendeu disse que há casos em que grampos são deixados no corpo do paciente depois da cirurgia. “Eles disseram que isso, o grampo ficar dentro da pessoa, é normal, que tem pessoas que fazem a cirurgia e ficam vários grampos dentro”, afirmou.
A Secretaria de Saúde informou que Adriana precisa fazer denúncia junto à ouvidoria do Hran para que o caso seja apurado. A pasta informou, ainda, que não recebeu queixa formal da paciente e que ela vai entrar na fila de atendimento para fazer todos os exames e procedimentos necessários.
Na tarde desta segunda-feira (15), Adriana passou por tomografia, que foi levada para análise no Hran. A servente informou que foi encaminhada de volta para o hospital depois de levar o raio X a um posto de saúde.
Segundo ela, o médico que a atendeu disse que há casos em que grampos são deixados no corpo do paciente depois da cirurgia. “Eles disseram que isso, o grampo ficar dentro da pessoa, é normal, que tem pessoas que fazem a cirurgia e ficam vários grampos dentro”, afirmou.
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