sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Presidente de Conselho Tutelar sacava benefícios, deixava crianças sem assistência e acaba preso


Irinaldo Araújo de Andrade, segundo o juiz Adeilson Nunes, utilizava os cartões para benefício próprio e deixava menores passando 'necessidades'
Íris conselheiro durante evento
O presidente do Conselho Tutelar do município Rio Tinto (localizado na região do Litoral Norte a 52 quilômetros de João Pessoa), Irinaldo Araújo de Andrade, conhecido por ‘Iris Conselheiro’, está preso na cadeia pública da cidade acusado de peculato e apropriação indébita. O juiz Adeilson Nunes de Melo acatou as denuncias de inquérito policial que dão conta que o conselheiro sacava através de cartão benefícios previdenciários e deixava as crianças passando necessidade. Os saques, segundo o mandado expedido pelo juiz, foram comprovados com a apreensão do cartão pelo Ministério Público Estadual.
 A informação de Irinaldo Araújo foi confirmada por Marcos Cunha Lima, diretor da unidade prisional. “Ele está em uma cela separada da cadeia para preservar a integridade física do conselheiro. Tendo em vista, que muitos detentos estão no presídio devido atuação de Íris (com presidente do conselho tutelar de Rio Tinto no combate a pedofilia)”, comentou o diretor da cadeia.
Segundo o inquérito policial, o conselheiro é acusado de não pagar ao laboratório que realizou alguns testes de DNA, se apropriar de dinheiro e cartões de créditos de pessoas humildes, além de efetuar empréstimos em nomes de agricultores.
“Irinaldo vem demonstrando ser uma pessoa de alta periculosidade com que vem conduzindo as causas que lhe são postas na presidência do conselho que envolve dinheiro de pessoas necessitadas. Veja-se com frieza ele se apoderava de verbas de um beneficio previdenciário de uma criança e a deixava a passar necessidade e com o cinismo inaceitável afirmada que o cartão tinha sido apreendido pelo Ministério Público, quando depois o devolveu ao Conselho Tutelar, depois de fazer muitos saques de valores da criança em proveito próprio”, comentou o juiz da cidade.
Para endossar o mandado de prisão do conselheiro, o juiz justificou que “não bastasse tornou-se um contumaz criminoso, pois a sua sede por dinheiro não o deixa medir qualquer conseqüência embora faça criança, idosos e quem quer que seja vítimas das suas falcatruas, o que também deixa demonstrar o que solto com certeza ele continuará a deliquir e a prejudicar as pessoas humildes, maculando em continuidade, a ordem pública”.

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