Categoria seguiu a
orientação do Comando Nacional dos Bancários e também considerou insuficiente a
proposta de 6,1% de reajuste sobre todas as verbas
Marcos Henriques, presidente do Sind. dos
Bancários da Paraíba
Bancos de toda a
Paraíba fecharão as portas a partir da próxima semana. Nesta quinta-feira à
noite (12), os bancários decidiram em assembleia acatar a proposta nacional da
categoria e decretaram uma greve por tempo indeterminado a partir da próxima
quinta-feira (19).
A assembleia foi realizada no Sindicato dos Bancários da Paraíba e teve aproximadamente 200 bancários da base, que rejeitaram o reajuste de 6,1% sobre todas as verbas salariais, proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A proposta de greve por tempo indeterminado foi acatada por unanimidade.
Nova assembleia será realizada no dia 18 para organizar a paralisação.
A categoria seguiu a orientação do Comando Nacional dos Bancários e também considerou insuficiente a proposta dos bancos apresentada no dia 5 de setembro, de 6,1% de reajuste sobre todas as verbas salariais, quando a categoria profissional reivindicou 11,93% de reajuste, o que, segundo os bancários, equivaleria à inflação mais 5% de ganho real.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, a decisão dos bancários "foi a mais sensata diante da intransigência dos banqueiros, que optaram pelo confronto em vez de resolverem o impasse na negociação".
Para o presidente do Sindicato dos Bancários, "os lucros dos bancos são enormes e mais do que confortáveis para que eles atendessem nossa pauta de reivindicações, cujas verbas salariais são pagas apenas com as receitas de tarifas sobre serviços".
Ele adiantou que o Sindicato, agora, precisa mobilizar ainda mais a categoria. "Vamos arrancar nossas conquistas na luta, como sempre aconteceu em greves que são mais fortes a cada ano. Esperamos o apoio da sociedade, que também é vítima da prepotência, da arrogância, da mesquinhez e da exploração dos bancos, únicos culpados pela paralisação”, desabafou.
Segundo nota divulgada pelo Sindicato dos Bancários, os lucros líquidos – somente dos seis maiores bancos - foram de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, alcançando a maior rentabilidade do sistema financeiro internacional, graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários.
"São práticas absurdas como essas que tornam o Brasil um dos 12 países com a pior concentração de renda do mundo e a quarta pior na América Latina, ao mesmo tempo em que ostenta o sexto lugar no ranking das maiores economias. A greve foi deflagrada, mas ainda temos até a assembleia do dia 18 para analisarmos alguma proposta decente que porventura os banqueiros nos façam, para evitarmos os desgastes de mais uma greve que poderia ter sido evitada através da negociação, como os bancários queriam.”, concluiu Marcos Henriques.
As principais reivindicações dos bancários:
● Reajuste salarial de 11,93% (aumento real de 5%);
● Piso salarial de R$ 2.860, 21;
● PLR de três salários mais R$ 5.553,15 fixos;
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários;
● Elevação para R$ 678 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição;
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade;
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral;
● Mais segurança; prevenção contra assaltos e seqüestros.
● Igualdade de oportunidades.
http://portalcorreio.uol.com.br
A assembleia foi realizada no Sindicato dos Bancários da Paraíba e teve aproximadamente 200 bancários da base, que rejeitaram o reajuste de 6,1% sobre todas as verbas salariais, proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A proposta de greve por tempo indeterminado foi acatada por unanimidade.
Nova assembleia será realizada no dia 18 para organizar a paralisação.
A categoria seguiu a orientação do Comando Nacional dos Bancários e também considerou insuficiente a proposta dos bancos apresentada no dia 5 de setembro, de 6,1% de reajuste sobre todas as verbas salariais, quando a categoria profissional reivindicou 11,93% de reajuste, o que, segundo os bancários, equivaleria à inflação mais 5% de ganho real.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques, a decisão dos bancários "foi a mais sensata diante da intransigência dos banqueiros, que optaram pelo confronto em vez de resolverem o impasse na negociação".
Para o presidente do Sindicato dos Bancários, "os lucros dos bancos são enormes e mais do que confortáveis para que eles atendessem nossa pauta de reivindicações, cujas verbas salariais são pagas apenas com as receitas de tarifas sobre serviços".
Ele adiantou que o Sindicato, agora, precisa mobilizar ainda mais a categoria. "Vamos arrancar nossas conquistas na luta, como sempre aconteceu em greves que são mais fortes a cada ano. Esperamos o apoio da sociedade, que também é vítima da prepotência, da arrogância, da mesquinhez e da exploração dos bancos, únicos culpados pela paralisação”, desabafou.
Segundo nota divulgada pelo Sindicato dos Bancários, os lucros líquidos – somente dos seis maiores bancos - foram de R$ 29,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, alcançando a maior rentabilidade do sistema financeiro internacional, graças principalmente ao aumento da produtividade dos bancários.
"São práticas absurdas como essas que tornam o Brasil um dos 12 países com a pior concentração de renda do mundo e a quarta pior na América Latina, ao mesmo tempo em que ostenta o sexto lugar no ranking das maiores economias. A greve foi deflagrada, mas ainda temos até a assembleia do dia 18 para analisarmos alguma proposta decente que porventura os banqueiros nos façam, para evitarmos os desgastes de mais uma greve que poderia ter sido evitada através da negociação, como os bancários queriam.”, concluiu Marcos Henriques.
As principais reivindicações dos bancários:
● Reajuste salarial de 11,93% (aumento real de 5%);
● Piso salarial de R$ 2.860, 21;
● PLR de três salários mais R$ 5.553,15 fixos;
● Plano de Cargos e Salários para todos os bancários;
● Elevação para R$ 678 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição;
● Mais contratações, proteção contra demissões imotivadas e fim da rotatividade;
● Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral;
● Mais segurança; prevenção contra assaltos e seqüestros.
● Igualdade de oportunidades.
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