
Alexey
Terskikh/Reuters
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Células musculares
derivadas de células-tronco embrionárias humanas
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As células-tronco embrionárias podem se
transformar em qualquer tipo de célula, característica conhecida como
pluripotência. Por causa dessa capacidade, estão entre as grandes esperanças da
medicina do futuro. Em tese, seria possível usá-las para reconstruir tecidos
danificados, como um coração que sofreu infarto -- embora, na prática,
tentativas de fazer isso ainda engatinhem.
Os cientistas do Instituto de Saúde
Infantil UCL e Imperial College London conseguiram justamente dar às
células-tronco retiradas da bolsa que acomoda o bebê no útero a mesma
capacidade da pluripotência das embrionárias. Elas ganharam, por exemplo,
funções de células do fígado, dos ossos e do sistema nervoso.
O mesmo se observou quando foram
congeladas, abrindo a possibilidade de estocar, para uso em terapias e
pesquisas futuras, um material cuja oferta é potencialmente abundante.
O material da bolsa d'água é extraído
com a ajuda de uma agulha, num exame pré-parto que costuma ser realizado para
checar a presença de problemas genéticos no bebê --a amniocentese.
O estudo está na edição desta
terça-feira (3) da revista especializada "Molecular Therapy"
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