A violência urbana
e o consumo de drogas atingiram de forma direta crianças inocentes.
Nos últimos 15
dias, três episódios chocaram a população paraibana e revelaram o quanto nossa
juventude está ameaçada pela marginalidade. A violência urbana e o consumo de
drogas atingiram de forma direta crianças inocentes.
Um recém-nascido de
apenas 10 meses foi baleado ontem (15), e segue internado em estado grave no
Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. O bebê foi atingido
por um disparo durante uma tentativa de homicídio contra um homem que estava
devendo ao tráfico de drogas, no bairro de Mangabeira.
Mariana Laissa
Barreto Lucas, de 9 meses morreu no último sábado (14), com suspeita de ter
ingerido cocaína no bairro de Cruz das Armas. A polícia investiga se houve
facilitação da droga por parte dos pais, tendo em vista que o pai da criança
confessou ser usuário de maconha.
O resultado do
exame toxicológico está sendo aguardado para confirmar a ingestão da cocaína
por parte da criança.
Já Gabriel, de
apenas 4 anos, foi assassinado covardemente no dia 30 de julho no bairro dos
Novais. Quatro homens invadiram a residência onde a criança morava com a
família para executar seu pai, no entanto, o alvo não foi encontrado e os
bandidos atiraram no menino propositalmente. A polícia acredita que o crime
esteja relacionado a vingança.
Um dos acusados de
matar Gabriel, é um jovem conhecido como ‘Bode Zé’ de 18 anos, mesmo ele, com
uma ficha criminal extensa, onde carrega várias autorias de homicídios,
demonstra preocupação com a vida de seu filho de apenas um mês de vida. “Tenho
medo que façam algo com meu menino”.
De acordo com a
promotora da Infância e Juventude, Soraya Escorel, pais envolvidos com drogas
tornam-se irresponsáveis e não tem discernimento para perceber os riscos que a
família está correndo.
“Pais envolvidos
com drogas não tem noção do mal que estão fazendo a eles e nem ao próximo, no
caso os filhos.”
Ainda segundo a promotora,
é necessário que a população ao observar os casos de negligência relacionados à
violência física ou psicológica e abandono de crianças, denuncie através do
número. Disk: 100.
“Muitos pais e mães
levam os filhos para locais inadequados, se embriagam e deixam os menores em
situação de risco eminente”, concluiu Soraya Escorel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário