Está acontecendo nesse momento no Fórum
Manoel Fernandes da Silva, da Comarca de Alhandra, no Litoral Sul da Paraíba, a
34 quilômetros de João Pessoa, a audiência de instrução e julgamento dos dois
acusados e das testemunhas dos assassinatos dos finlandeses Pasi Kalervo
Kaartinen, Ritta Marjata Kaartinen e Sirpa Helena Tiihonen.
São ouvidos o mecânico Constantino Alexandre
da Silva, de 58 anos de idade, apontado como o mentor dos assassinatos e que
foi preso em São Paulo e transferido para João Pessoa e, o segundo acusado,
Francisco das Chagas Vasconcelos Lima. Ele foi preso em João Pessoa, poucos
dias após o crime, que aconteceu em 30 de dezembro de 2011, no município de
Alhandra.
Devem ser ouvidos pelo juiz Hélder Ronald
Rocha de Almeida e pela promotora de justiça Márcia Betânia Csado Vieira e
Silva, além dois réus, mas oito testemunhas. Os depoimetos não têm hora para
terminar.
O
crime
Os corpos dos três finlandeses que foram
mortos a tiros encontrados dentro de um canavial, na cidade de Alhandra. Os
dois réus são acusado de participação nos crimes de triplo homicídio
qualificado e ocultação de cadáver.
Durante depoimento ao delegado titular do
Grupo de Operações Especiais (GOE) e responsável pelas investigações, Rodolfo
Santa Cruz, os acusados negaram serem os executores das vítimas. Na
oportunidade eles apresentaram uma nova versão sobre os seus envolvimentos no
crime.
Constantino Alexandre da Silva disse que
tinha planejado um assalto aos finlandeses, juntamente com um comparsa
identificado apenas pelo nome de José Pereira, a quem atribuiu o
assassinato.Francisco Vasconcelos disse que, ao chegar, já encontrou as vítimas
assassinadas por Constantino, e que teria sido coagido a ajudá-lo na ocultação
de cadáveres.
Mesmo assim, a polícia descartou a inclusão
de uma terceira pessoa envolvida no triplo homicídio. O delegado acredita que,
temendo a condenação por homicídio, os acusados apresentaram a versão buscando
uma pena menor, uma vez que o crime de ocultação de cadáver prevê reclusão de
um a três anos.
Constantino Alexandre da Silva e Francisco
das Chagas Vasconcelos Lima foram autuados pelo crime de homicídio duplamente
qualificado, por motivo torpe e impossibilidade de defesa, com ocultação de
cadáver. Se condenados em júri popular, eles podem pegar mais de 30 anos de
prisão.
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