Maria Alcilne Vieira
Amorin deu a luz, na última terça-feira (15), no Hospital e Maternidade Santa
Isabel, em Aracajú (SE), e acusa o local de negligência médica. Durante o
parto, a cabeça de seu filho teria sido arrancada.
A moça deu entrada na maternidade no dia
anterior (segunda-feira, 14) com fortes dores. Ela foi levada pelo Samu
(Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), após a bolsa d'água se romper.
Quando chegou no local, foi encaminhada para a sala de parto.
Segundo Maria Alcine, a
equipe médica sugeriu um parto natural. Durante horas, ela tentou ter a
criança. A jovem conta que pelo menos cinco médicos trabalharam no parto e
chegaram a discutir sobre os procedimentos que deveriam ser tomados. Ela com
que, em um determinado momento, ouviu apenas um ‘estalo’ e questionou os
médicos sobre o estado de saúde da criança.
Nesse momento, ela
perguntou se o filho estava morto e teria recebido a resposta positiva de um
dos médicos. A mulher conta que, às pressas, foi levada para o centro
cirúrgico e passou por uma cesariana, para retirar o restante do corpo da
criança.
— Eu senti uma coisa
saindo de dentro de mim, mas era muito pequeno. Depois me dei conta que era
apenas a cabeça e o restante do corpo ficou dentro de mim.
A jovem recebeu alta na
quarta-feira (16) e diz que, até o momento, ainda não viu o corpo do filho. O
cadáver está no necrotério e deve ser enterrado nesta quinta-feira (17), caso
seja liberado. Maria afirma ter tido uma gestação normal e feito corretamente todo
o pré-natal.
Ela diz que irá denunciar
o caso ao Ministério Público e que espera justiça. Maria é mãe de outras três
crianças.
A direção do hospital
marcou uma entrevista coletiva para esta quinta-feira para esclarecer os fatos.
Uma sindicância já foi aberta para apurar o caso. O hospital adiantou que a
cabeça só foi degolada porque a criança já estava morta e apresentava um
problema no ombro.
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