terça-feira, 17 de abril de 2012

Morre primeira vítima de dengue hemorrágica na Paraíba em 2012


Menina de 7 anos morreu na madrugada desta segunda (16) em Patos, PB.
Paciente tinha dor abdominal, vômito, falta de ar e desconforto respiratório.
Morreu na madrugada desta segunda-feira (16) a primeira vítima de dengue hemorrágica na Paraíba. Uma menina de 7 anos deu entrada no Hospital Infantil de Patos, a 307km de João Pessoa, e foi internada na área de urgência e emergência da unidade às 2h do sábado (14), segundo o diretor técnico da instituição, Almir Soares Cavalcante.

Ainda de acordo com o diretor, a menina apresentava os sintomas de dor abdominal, vômito, falta de ar e desconforto respiratório. O quadro se agravou na manhã do domingo, quando ela passou a ter taquicardia e foi encaminhada à UTI Infantil. Ela morreu às 4h desta segunda.

Esse é o 7º caso de dengue hemorrágica registrado na Paraíba em 2012. De acordo com dados do 14º boletim epidemiológico, emitido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), foram seis casos confirmados até o dia 13 de abril. O 13º boletim, emitido em 2 de abril, trazia quatro ocorrências deste tipo da doença.

A SES informou que é comum que o número de casos de dengue suba devido a uma tendência histórica do aumento da doença no período atual. Ao todo, foram confirmados 177 casos, enquanto que o boletim anterior registrava 138 casos, incluindo os casos clássicos da doença, os hemorrágicos e com complicações.
Ainda de acordo com o 14º boletim, estão em investigação 716 pacientes e 161 foram diagnosticados com dengue clássica. O número de complicações da doença foi fechado em 10 nesta semana.

Apesar do aumento, a SES considera tranquilizadora a situação na Paraíba tendo em vista que a redução do número de casos notificados, na comparação com o ano de 2011, é de 82,3%. Neste ano, foram registradas 1.231 notificações enquanto em 2011 foram 6.916 casos notificados até a 15ª semana epidemiológica.

“Mesmo com o perfil epidemiológico desenhando uma linha ascendente, o valor da incidência por 100 mil habitantes nos tranquiliza por estarem muito abaixo dos padrões do Ministério da Saúde (MS). O governo federal quantifica este indicador como baixo até o valor de 100 casos em cada 100 mil habitantes. Nossa mais alta incidência foi na semana 12, com 3,98 casos em cada 100 mil habitantes”, explicou a gerente de Vigilância em Saúde (Gevs), Júlia Vaz.

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