O Fluminense sofreu mais do que o
necessário, com direito a pênalti perdido por Thiago Neves, mas, com um gol de
Rafael Moura aos 47min do segundo tempo, bateu o Arsenal de Sarandí por 2 a 1,
na Argentina, e conseguiu a liderança do Grupo 4 com 15 pontos.
O Boca Juniors ficou na segunda posição
com 13 pontos. Assim, o time brasileiro conseguiu ficar com a melhor campanha
geral na fase de grupos da Taça Libertadores e sempre decidirá em casa nas
fases eliminatórias do torneio.
O atacante Rafael
Moura, do Fluminense, é marcado pelos jogadores do Arsenal
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Assim, o Fluminense repete a campanha
de 2008 quando foi o primeiro colocado geral na competição. Na ocasião, foi
vice-campeão, sendo derrotado nos pênaltis, no Maracanã, pela LDU do Equador.
A equipe carioca entrou em campo com
uma missão clara: vencer para poder conquistar o direito de ter vantagem na
fase de mata-mata.
Só que o time, jogando fora de casa,
começou a partida de forma cautelosa. Vendo que os donos da casa não estavam
muito interessados na vitória, isso porque o Arsenal já estava eliminado, o
Fluminense começou a tomar conta das ações em campo.
E não precisou muito esforço para que
os comandados de Abel Braga, que se ressentiam da ausência de Fred, lesionado,
abrissem o placar.
Aos 34min, Carlinhos tabelou com Rafael
Sóbis, entrou na área e tocou na saída de Campestrini para abrir o placar.
No segundo tempo, o Fluminense
recomeçou com tudo. Thiago Neves, livre, na cara de Campestrini, mas bateu
muito mal e perdeu gol feito.
A partir daí, mesmo restando ainda
muito tempo para o fim do jogo, os cariocas passaram a administrar a partida,
muito cedo. Deixaram o Arsenal, que pouco ligava para o encontro, gostarem do
jogo.
Mesmo desinteressado em campo, os
argentinos começaram a pressionar, especialmente nas bolas aéreas. O Fluminense
dava muito espaço, permitindo uma pressão dos donos da casa.
Enquanto isso o Boca Juniors abria o
placar na Bombonera, chegando aos 13 pontos.
Para piorar a situação carioca, o
Arsenal empatou aos 36min com Aguirre, depois de cruzamento na área em que
Diego Cavalieri falhou. Com a combinação de resultado, o Fluminense perdia a
liderança da chave.
Mas o time ainda teria uma chance de
ouro. Pênalti e expulsão do goleiro Campestrini. Como já havia feito as três
substituições, um jogador de linha teve que ir para o gol. Torres foi o
escolhido.
Mas Thiago Neves telegrafou o chute e
perdeu. Quando tudo parecia perdido e o desastre se anunciava, Rafael Moura, de
cabeça, nos acréscimos, recolocou o Fluminense na frente do placar e garantiu a
primeira colocação da equipe.
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