"Não quis pagar a conta das drogas, morreu", diz recado em
sala de aula.
Para polícia, vigia foi morto por traficantes de drogas em Campina Grande.
Para polícia, vigia foi morto por traficantes de drogas em Campina Grande.
A Polícia Civil descartou a possibilidade de
assalto e agora investiga a hipótese de acerto de contas com traficantes de
drogas como motivação para o assassinato de um vigia que foi encontrado dentro
de uma escola municipal em Campina Grande, na manhã desta quarta-feira (18).
Segundo funcionários do estabelecimento, ele já foi achado morto, amordaçado e
com os pés e mãos amarrados, no chão de uma sala de aula. Conforme a Polícia
Militar, no quadro estava escrito um recado, possivelmente deixado pelos autores
do assassinato: "Não quis pagar a conta das drogas, morreu".
Conforme a perícia feita pela Unidade de Medicina
Legal, o corpo apresentava sinais de tortura. O caso aconteceu na Escola Luiz
Gil, localizada na zona rural do distrito de São José da Mata. Fora do
estabelecimento ainda estava a motocicleta do vigia, o que descartou as
suspeitas de latrocínio.
Segudo a diretora da escola, Lucivânia Vidal, a
vítima tinha 48 anos de idade e trabalha há 20 anos no local. O corpo foi
encontrado depois que o filho do vigia estranhou a ausência dele em casa por
volta das 5h, horário em que ele costumava retornar depois do plantão noturno.
Com a ajuda de uma funcionária, ele entrou na escola e procurou o pai,
encontrando-o já morto no chão de uma sala.
A diretora ainda informou que todos os colegas de
trabalho e alunos ficaram chocados com a notícia e que as aulas somente serão
retomadas na próxima semana.
As investigações estão sob a responsabilidade da
Central de Polícia Civil de Campina Grande. A Polícia Militar faz buscas na
região, mas nenhum suspeito foi preso até as 10h50.
Nenhum comentário:
Postar um comentário