Podem participar do
programa candidatos que realizaram o Enem em 2012. Inscrições começam à 0h
desta terça-feira (6) e vão até o dia 12
O Sistema de Seleção
Unificada para Cursos Técnicos (Sisutec), lançado nesta segunda-feira (5) pelo
Ministério da Educação, disponibilizará 239.792 vagas gratuitas para cursos
técnicos e profissionalizantes neste ano.
Participam do programam
586 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, instituições do
Sistema S, escolas técnicas das redes estaduais e universidades. As inscrições,
que começam nesta terça-feira e vão até o dia 12 deste mês, devem ser feitas no
site do Sisutec.
Poderão participar do
Sisutec alunos que realizaram o Enem em 2012. Das vagas disponíveis, 85% estão
reservadas para alunos que cursaram o Ensino Médio em escolas públicas ou
particulares na condição de bolsistas integrais.
O ministro da Educação,
Aloísio Mercadante, afirmou que o Sisutec é uma oportunidade para o Brasil
desenvolver o ensino técnico no Brasil. "É uma forma de oferecermos mais
uma oferta na linha profissionalizante. Historicamente, o Brasil não
desenvolveu o ensino profissionalizante. Nós estamos correndo atrás do tempo
que nós perdemos".
No dia 14 de agosto o
Ministério divulgará os candidatos aprovados em primeira chamada. Para esses
candidatos, a matrícula será nos dias 15 e 16. Os aprovados em segunda chamada
serão divulgados no dia 19, e a matrícula no dia 20. As aulas iniciam entre 22
de agosto e 21 de outubro, e os cursos terão duração de um a dois anos.
Para Mercadante, o
programa é voltado para "pessoas que querem continuar estudando e não
obtiveram nota para ingressar nas universidades". Segundo o ministro, dos
quase sete milhões de inscritos para o Enem no ano passado, apenas 1,2 milhões
ingressaram em universidades. "Daí a importância do Sisutec. Criar vagas
para aqueles quase seis milhões de candidatos que querem estudar".
As áreas com mais
cursos disponíveis são a de Tecnologia da Informação, Saúde, Indústria e
Turismo. Ainda não se sabe quanto o governo federal irá gastar com o programa,
mas o ministro Mercadante estima que será "menos do que com os alunos no
Pronatec".
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