quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Sergipano preso na PB confessa que matou políticos e empresários na Bahia e Sergipe



Gildevam Norberto de Jesus, conhecido como ‘Brown’, tem mandados de prisões em abertos nos estados da Bahia e Sergipe, por homicídios
Policiais militares com Cláudio e Gildevam
O sergipano Gildevam Norberto de Jesus, conhecido como ‘Brown’ foi preso na noite desta terça-feira (6), na cidade de Mataraca, Litoral Norte paraibano, por policiais da 2ª CIPM de Mamanguape, durante a Operação Malhas da Lei. O acusado confessou que era ‘matador de aluguel’ e teria executado políticos e empresários nos estados da Bahia e Sergipe, onde tem mandados de prisões em abertos por homicídios. O pistoleiro não informou quanto cobrava para realizar os assassinatos. 

“Ele confessou que teria matado umas cinco pessoas, mas acreditamos que o número de crimes pode ser ainda maior. O acusado disse que era contratado por um empresário conhecido de Sergipe, que tem envolvimento com contrabando de cargas, para cometer os crimes. O alvo, segundo o preso, era os empresários e políticos. Ele recebia a foto no dia do assassinato, por isso que ele não soube informar os nomes das vítimas”, disse o capitão Alberto Filho, comandante da 2ª CIPM, informando que Gildevam também responde a Lei Maria da Penha.

O capitão revelou que uma viatura da Polícia Militar estava realizando rondas pela cidade quando percebeu dois homens em atitude suspeita. “Os policias estranharam a presença dos dois na cidade. Como eles eram desconhecidos foram interceptados e ao consultar o infoseg tinham mandados em abertos”.

Na companhia de Gildevam, os policiais militares prenderam o campinense Claudio Alexandro do Nascimento, o Popó, que é foragido de uma penitenciária do Rio Grande do Norte, onde cumpria pena por roubo. “Ele disse que fugiu no semiaberto. Antes de chegar em Mataraca, passou por Cabedelo e Lucena. Estava se escondendo para fugir da polícia”, comentou Alberto Filho.

Os acusados foram encaminhados para a Delegacia Distrital de Mamanguape onde ficarão a disposição da Justiça. “Eles não têm mandados em aberto na Paraíba. O delegado é quem mais decidir pra onde eles vão. Mas, acredito que deve cumprir pena nos estados onde os mandados foram expedidos”, adiantou o comandante da 2ª CMPI.

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