Gildevam Norberto de
Jesus, conhecido como ‘Brown’, tem mandados de prisões em abertos nos estados
da Bahia e Sergipe, por homicídios
Policiais militares com Cláudio e Gildevam
O sergipano Gildevam
Norberto de Jesus, conhecido como ‘Brown’ foi preso na noite desta terça-feira
(6), na cidade de Mataraca, Litoral Norte paraibano, por policiais da 2ª CIPM
de Mamanguape, durante a Operação Malhas da Lei. O acusado confessou que era
‘matador de aluguel’ e teria executado políticos e empresários nos estados da
Bahia e Sergipe, onde tem mandados de prisões em abertos por homicídios. O
pistoleiro não informou quanto cobrava para realizar os assassinatos.
“Ele confessou que
teria matado umas cinco pessoas, mas acreditamos que o número de crimes pode ser
ainda maior. O acusado disse que era contratado por um empresário conhecido de
Sergipe, que tem envolvimento com contrabando de cargas, para cometer os
crimes. O alvo, segundo o preso, era os empresários e políticos. Ele recebia a
foto no dia do assassinato, por isso que ele não soube informar os nomes das
vítimas”, disse o capitão Alberto Filho, comandante da 2ª CIPM, informando que
Gildevam também responde a Lei Maria da Penha.
O capitão revelou que
uma viatura da Polícia Militar estava realizando rondas pela cidade quando
percebeu dois homens em atitude suspeita. “Os policias estranharam a presença
dos dois na cidade. Como eles eram desconhecidos foram interceptados e ao
consultar o infoseg tinham mandados em abertos”.
Na companhia de
Gildevam, os policiais militares prenderam o campinense Claudio Alexandro do
Nascimento, o Popó, que é foragido de uma penitenciária do Rio Grande do Norte,
onde cumpria pena por roubo. “Ele disse que fugiu no semiaberto. Antes de
chegar em Mataraca, passou por Cabedelo e Lucena. Estava se escondendo para
fugir da polícia”, comentou Alberto Filho.
Os acusados foram
encaminhados para a Delegacia Distrital de Mamanguape onde ficarão a disposição
da Justiça. “Eles não têm mandados em aberto na Paraíba. O delegado é quem mais
decidir pra onde eles vão. Mas, acredito que deve cumprir pena nos estados onde
os mandados foram expedidos”, adiantou o comandante da 2ª CMPI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário