Testemunha registrou momento em que criança
nasceu na grama.
Autoridades locais investigam o caso.
Autoridades locais investigam o caso.
Mulher de origem indígena deu à luz em gramado
de hospital no México (Foto: Reprodução/Facebook/
Eloy Pacheco López )
de hospital no México (Foto: Reprodução/Facebook/
Eloy Pacheco López )
Uma mulher de origem indígena deu à luz no gramado de do Centro de Saúde
de San Felipe Jalapa de Diaz, no México, após ter seu atendimento negado pelos
médicos do hospital, segundo a imprensa local. O caso aconteceu no dia 2 de
outubro, e é investigado pelas autoridades, segundo o jornal “La Razón”.
De acordo com testemunhas citadas pela publicação, Irma López Aurelio,
de 28 anos, foi ao hospital durante a madrugada do dia 2 após perceber que
estava em trabalho de parto. Inicialmente, os funcionários informaram que havia
pouco pessoal para o atendimento aos pacientes, devido a uma greve parcial, e
que não poderiam admiti-la.
Sem falar espanhol, a mulher não conseguiu explicar sua situação, e não
foi atendida. Ela e o marido ainda continuaram por algumas horas no hospital,
aguardando que ocorresse a troca de turno de enfermeiros e médicos, na
esperança de que alguém os atendesse.
Já pela manhã, Irma percebeu que o nascimento de seu terceiro filho de
aproximava. Segundo o "La Razón", ainda sem atendimento, ela foi para
o pátio do hospital e deu à luz na grama, ajoelhada. A criança caiu no solo,
sem ninguém para ampará-la.
O jornal relata que apenas após o nascimento os funcionários do hospital
se mobilizaram e atenderam a indígena e seu filho, que foram levados para
dentro do centro de saúde. A criança é um menino, que nasceu saudável e passa
bem.
Autoridades locais investigam o caso. Funcionários da clínica sugeriram
que a barreira linguística dificultou a comunicação e levou a uma confusão e à
falta de atendimento, segundo o jornal mexicano.
O secretário de saúde do estado de Oaxaca German Tenorio, disse que a
dificuldade de comunicação não justifica a negligência médica.
Ainda de acordo com o “La Razón”, pelo menos outros dois casos
semelhantes já foram registrados no centro de saúde.
http://g1.globo.com
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