segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Polícia apresentou o mapa que aponta 12 alvos de explosões em bancos na Paraíba: Cidades do Cariri estão incluídas, dentre elas São João do Cariri

A Polícia Civil apresentou nesta segunda-feira (7) um mapa onde estão apontadas 12 cidades alvo de explosões contra agências bancárias este ano na Paraíba e no Rio Grande do Norte. Três suspeitos foram presos na operação denominada ‘Mapa da Mina’. A investigação começou após uma explosão em Caturité, no Agreste paraibano, no último dia 28 de agosto e sete pessoas foram presas no total.

Na Paraíba, estão marcadas as cidades de Remígio, Gurjão, Areial, Cabaceiras, Juazeirinho, Olivedos, São José dos Cordeiros, São João do Cariri, Boa Vista, Livramento e São Sebastião de Lagoa de Roça. Todas as cidades tiveram agências explodidas este ano, de acordo com a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).

Outra marcação aponta também a divisa com Serra Caiana, no Rio Grande do Norte. Segundo a Polícia Civil, uma agência seria atacada na cidade no último sábado (5). Ao todo, sete integrantes do mesmo grupo já foram presos, segundo a polícia. A prisão dos últimos supeitos aconteceu na sexta-feira (4), em Puxinanã. Foram encontradas várias armas, material explosivo, drogas e grampos, além do mapa.

A quadrilha também atuaria em outros estados com troca de informações entre criminosos e seria bem estruturada, de acordo com a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), contando com pessoas designadas pela fabricação de explosivos, pelo furto ou roubo de veículos que seriam utilizados nas fugas etc.

Nas operações que desarticularam o esquema, foram apreendidas, no total, nove armas, sendo duas espingardas calibre 12, uma pistola 380, uma pistola 9mm, uma pistola .40 e quatro revólveres calibre 38; quatro carros e uma moto; duas dinamites; 30 papelotes de crack e duas balanças de precisão; grampos e o mapa da Paraíba.

Os suspeitos serão indiciados por furto qualificado, formação de quadrilha, tráfico de drogas, roubo qualificado, posse e porte ilegal de armas e de artefatos explosivos. Segundo o delegado regional Marcos Paulo Vilela, os outros crimes eram o meio de praticar a ‘atividade-fim’ da organização criminosa.
com G1


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