O método não causa
dor, promete mais rapidez no atendimento e poderá reduzir até 25% o número de
mortes por essa doença.
· Valerio Vasconcelos realizando
ultrassom
Um novo
procedimento para tratar o infarto agudo do miocárdio e a angina – sem precisar
de cirurgia – está sendo estudado por uma equipe de pesquisadores do Instituto
do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)
e será testado em paraibanos que queiram participar da pesquisa como voluntários.
O novo tratamento
de infarto vai utilizar um aparelho de ultrassom com uma sonda que emite ondas
sonoras de alta energia para desobstruir coágulos das artérias do coração,
comprometidas com placas de gordura. O método não causa dor, promete mais rapidez
no atendimento e poderá reduzir até 25% o número de mortes por essa doença.
“Por
falta de atendimento rápido e eficaz, de cada 100 pessoas que têm infarto no
País, 50% morrem antes de chegar ao hospital. Essa estimativa também vale para
a Paraíba. Com o novo procedimento em estudo, até 25% dessas mortes poderão ser
evitadas, caso obtenha a mesma eficácia já comprovada com os testes feitos em
animais, como ratos e porcos”, revelou o cardiologista Valério Marcelo
Vasconcelos do Nascimento, diretor médico do Hospital Universitário Lauro
Wanderley da UFPB e único paraibano que integra nesse estudo a equipe de
pesquisadores do Incor/USP.
Estudo está sendo feito pelo Incor/USP
O pesquisador Valério Vasconcelos acredita que o tratamento vai salvar muitas vidas, pois, o aparelho de ultrassom utilizado para dissolver coágulos na artéria do coração é portátil e poderá ser disponibilizado, inclusive, em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de não ter um custo elevado para a implantação na rede pública de saúde. Pois, o aparelho custa em torno de R$ 100 mil e pode ser usado por 10 anos, em média.
“O novo procedimento proposto para tratamento do infarto é simples, rápido e de baixo custo. Será feito com um aparelho de ultrassonografia, similar ao que já é utilizado (ecocardiograma). Com ondas sonoras de alta energia, o aparelho vai bombardear o coágulo que se formou na placa de gordura dentro da artéria. A infusão contínua de microbolhas e a energia emitida são capazes de restaurar o fluxo de sangue do coração”, explicou o médico, acrescentando que o método em estudo pelo Incor/USP é similar ao utilizado no tratamento de cálculo renal.
Estudo está sendo feito pelo Incor/USP
O pesquisador Valério Vasconcelos acredita que o tratamento vai salvar muitas vidas, pois, o aparelho de ultrassom utilizado para dissolver coágulos na artéria do coração é portátil e poderá ser disponibilizado, inclusive, em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de não ter um custo elevado para a implantação na rede pública de saúde. Pois, o aparelho custa em torno de R$ 100 mil e pode ser usado por 10 anos, em média.
“O novo procedimento proposto para tratamento do infarto é simples, rápido e de baixo custo. Será feito com um aparelho de ultrassonografia, similar ao que já é utilizado (ecocardiograma). Com ondas sonoras de alta energia, o aparelho vai bombardear o coágulo que se formou na placa de gordura dentro da artéria. A infusão contínua de microbolhas e a energia emitida são capazes de restaurar o fluxo de sangue do coração”, explicou o médico, acrescentando que o método em estudo pelo Incor/USP é similar ao utilizado no tratamento de cálculo renal.
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