As mulheres togolesas vão fazer, a partir de amanhã e durante uma semana, greve de sexo para exigir a renúncia do presidente do país, Faure Gnassingbé.
"As mulheres togolesas vão declarar-se em greve de sexo a
partir de amanhã para tentar mobilizar seus parceiros", disse a
responsável pelo "Coletivo Salvemos Togo", Isabelle Ameganvi, neste
domingo (26). "Queremos que eles realizem mais ações para provocar a saída
de Gnassingbé do poder."
"O homem que nos dirige [Gnassingbé] gosta das relações sexuais, por isso convido as togolesas a abster-se durante esta semana", disse Isabelle, em reunião que encerrou uma passeata pacífica convocada para hoje pelo coletivo.
CONFRONTOS
O protesto foi convocado após violentos confrontos entre forças de segurança e manifestantes partidários da oposição na terça, no meio da semana.
Os enfrentamentos deixaram uma centena de feridos, segundo o coletivo, provocaram a detenção de 125 integrantes do grupo.
O Ministério de Segurança do Togo informou que 119 pessoas detidas nas manifestações foram libertadas na sexta-feira.
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