quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Polícia Civil prende homens que aplicavam golpe contra servidores


Três homens identificados como Erivan Siqueira da Silva, Fabio do Nascimento e Walmir Albino da Silva podem ser os cabeças de uma quadrilha que tem como alvos servidores públicos estaduais.
Preso tentando fazer emprestimo com documento falso
Três homens identificados como Erivan Siqueira da Silva, Fabio do Nascimento e Walmir Albino da Silva podem ser os cabeças de uma quadrilha que tem como alvos servidores públicos estaduais. O golpe consiste em obter, por meio de documentos falsos, empréstimos consignados em nome dos servidores.
Os três homens foram presos por policiais civis da Delegacia de Defraudações e Falsificações, com apoio da Delegacia de Roubo e Furtos, após investigação. A prisão em flagrante ocorreu no centro de João Pessoa, quando os homens tentavam efetivar um novo empréstimo no valor de R$ 20 mil. O nome da vítima, ou seja, do servidor público no nome do qual estaria sendo feito o empréstimo, não foi divulgado.
O golpe funcionava mais ou menos assim: os bandidos compravam identidades falsificadas (por um preço médio de R$ 300) e burlavam o sistema de segurança do Portal do Servidor, da Secretaria Estadual da Administração, onde obtinham impressão de contra-cheques de servidores estaduais.
De posse desses documentos e da margem consignável, ou seja, do valor da parcela que o dono do contra-cheque poderia pagar num empréstimo, os bandidos iam a uma empresa especializada em empréstimos e conseguiam pegar o dinheiro.  O servidor público só descobria que tinha sido vítima quando a primeira parcela do pagamento do empréstimo vinha descontada em seu salário.   
A Delegacia já estava investigando o trio, que acabou sendo preso em flagrante. Os mesmos homens são responsáveis por outros empréstimos que ultrapassam a soma de R$ 50 mil. Outras vítimas já foram identificadas pela polícia.
A Polícia acredita que também existam falsos corretores de empréstimos envolvidos em crimes semelhantes. Nesse caso, eles aproveitam o acesso que têm os dados de clientes para falsificar documentos e obter informações como margem consignável da vitima. Daí para a contratação de um empréstimo falso é um pulo.

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