A variedade foi criada pela Embrapa Mandioca, cujas mudas foram multiplicadas na fazenda do produtor Cleanto Castro, em Itapororoca
Agricultores do
município de São Miguel de Taipu, na região do Baixo Paraíba (a 41 quilômetros
de João Pessoa), estão produzindo mudas de abacaxi resistentes à fusariose. O
fungo é a principal ameaça dessa lavoura em todo o país.
Segundo pesquisadores da Emepa, a aplicação de defensivos agrícolas em cada hectare de abacaxi é de 14 litros. Nessa nova variedade deixarão de ser aplicados 6,25 litros. Isso equivale á uma redução de 45% na quantidade de agrotóxico.
Segundo técnicos da Empresa Paraibana de Extensão Rural (Emater), as mudas ajudarão aumentar a produção de frutas agroecológicas, já que essa variedade requer o menor uso possível de defensivos.
As mudas também foram distribuídas com agricultores familiares de assentamentos, como o de Água Branca, em São Miguel de Taipú, que funcionará como unidade de multiplicação de mudas."Como a variedade Vitória é resistente à fusariose podemos priorizar o trabalho com base na agroecologia”, afirmou o coordenador técnico do projeto no assentamento, Manoel Cavalcante Barreto.
Os agricultores estão se preparando para comercializar seus produtos agrícolas no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e no Programa de Aquisição de Alimento (PAA) a partir do próximo ano. "Estamos trabalhando com a sustentabilidade da produção e apostamos nessa nova variedade. Teremos produtos de melhor qualidade para atender ao mercado das feiras agroecológicas”, disse a agrônoma Celeida Queiroz Lima da Nóbrega.
O agrônomo Leôncio Vilar é um especialista em produção de abacaxi. Ele disse que a variedade Vitória foi criada pela Embrapa Mandioca, cujas mudas foram multiplicadas na fazenda do produtor Cleanto Castro, em Itapororoca (Litoral Norte da Paraíba, a 69 quilômetros da Capital), com assessoramento da Emater. Esse município concentra 76% da produção de abacaxi no Estado, seguido de Santa Rita e Araçagi.
A produção e distribuição dessas mudas são feitas em parceria entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca e o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Segundo o técnico da Emater, o produtor investe entre R$ 10 mil a R$ 15 mil para produzir um hectare de abacaxi, dependendo do nível tecnológico empregado. Leôncio garante que o retorno é compensador porque em cada hectare se pode ganhar, em média, entre R$ 9 mil e R$ 15 mil.
Grande parte do abacaxi paraibano é exportada para os estados brasileiros, sendo São Paulo o maior consumidor. Segundo dados do IBGE, no ano passado, a produção nacional de abacaxi foi de 1.413.352.000 frutos. Coube à Paraíba a produção de 273 milhões e 520 mil unidades, ganhando do Pará, que produziu 248 milhões de frutos; e Minas Gerais, com 222 milhões.
Segundo pesquisadores da Emepa, a aplicação de defensivos agrícolas em cada hectare de abacaxi é de 14 litros. Nessa nova variedade deixarão de ser aplicados 6,25 litros. Isso equivale á uma redução de 45% na quantidade de agrotóxico.
Segundo técnicos da Empresa Paraibana de Extensão Rural (Emater), as mudas ajudarão aumentar a produção de frutas agroecológicas, já que essa variedade requer o menor uso possível de defensivos.
As mudas também foram distribuídas com agricultores familiares de assentamentos, como o de Água Branca, em São Miguel de Taipú, que funcionará como unidade de multiplicação de mudas."Como a variedade Vitória é resistente à fusariose podemos priorizar o trabalho com base na agroecologia”, afirmou o coordenador técnico do projeto no assentamento, Manoel Cavalcante Barreto.
Os agricultores estão se preparando para comercializar seus produtos agrícolas no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e no Programa de Aquisição de Alimento (PAA) a partir do próximo ano. "Estamos trabalhando com a sustentabilidade da produção e apostamos nessa nova variedade. Teremos produtos de melhor qualidade para atender ao mercado das feiras agroecológicas”, disse a agrônoma Celeida Queiroz Lima da Nóbrega.
O agrônomo Leôncio Vilar é um especialista em produção de abacaxi. Ele disse que a variedade Vitória foi criada pela Embrapa Mandioca, cujas mudas foram multiplicadas na fazenda do produtor Cleanto Castro, em Itapororoca (Litoral Norte da Paraíba, a 69 quilômetros da Capital), com assessoramento da Emater. Esse município concentra 76% da produção de abacaxi no Estado, seguido de Santa Rita e Araçagi.
A produção e distribuição dessas mudas são feitas em parceria entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca e o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Segundo o técnico da Emater, o produtor investe entre R$ 10 mil a R$ 15 mil para produzir um hectare de abacaxi, dependendo do nível tecnológico empregado. Leôncio garante que o retorno é compensador porque em cada hectare se pode ganhar, em média, entre R$ 9 mil e R$ 15 mil.
Grande parte do abacaxi paraibano é exportada para os estados brasileiros, sendo São Paulo o maior consumidor. Segundo dados do IBGE, no ano passado, a produção nacional de abacaxi foi de 1.413.352.000 frutos. Coube à Paraíba a produção de 273 milhões e 520 mil unidades, ganhando do Pará, que produziu 248 milhões de frutos; e Minas Gerais, com 222 milhões.
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