Conhecido como
'Beira Mar', ele cumpre pena no regime semiaberto na Penitenciária de Segurança
Média Juiz Hitler Cantalice, na Capital, porém, passava o dia em liberdade
movimentando o tráfico de drogas
Carro usado por Gilson
O apenado Gilson
Marques Madureira, conhecido como ‘Gilson Beira Mar’, foi preso na noite desta
sexta-feira (24), durante a ‘Operação Medellin’ desencadeada pela Polícia Civil
da Paraíba e Secretaria da Administração do Estado (Seap). Gilson é considerado
o maior fornecedor de cocaína da Paraíba.
Conforme consta nas
investigações policiais, “Beira Mar” cumpre pena no regime semiaberto na
Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, na Capital, porém,
passava o dia em liberdade movimentando o tráfico de drogas. Vídeos gravados
pelo serviço de inteligência da Seap flagraram as ações criminosas do apenado.
Durante três meses, os
agentes de investigações da Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE) da
Polícia Civil desenvolveram os trabalhos “de rua” e os agentes penitenciários
da gerência de inteligência o sistema penitenciário (Geplasi) desenvolveram as
ações dentro da unidade prisional, conforme atestou Wallber Virgolino,
secretário de Administração Penitenciário da Paraíba.
Segundo Wagner Dorta,
superintendente da 1ª Região de Polícia Civil, a prisão é importante e
constitui a continuidade do trabalho que iniciamos no ano de 2011 na cidade de
Campina Grande, quando coordenamos as ações de prisão de “GILSON BEIRA MAR” com
cerca de R$ 1 milhão em joias, provenientes de crimes patrimoniais. O secretário
Wallber Virgolino declarou que há outras ações sendo desenvolvida em parceria
com a Polícia Civil e a Polícia Militar, porém todas caminham em sigilo.
Gilson Marques
Madureira ganhou notoriedade no mundo criminoso como o gerente logístico de
ações criminosas contra instituições financeiras dos estados no Nordeste. Ele
já cumpriu pena no Presídio Federal de Mossoró-RN. O apenado deverá responder
aos crimes de tráfico de drogas e associação para o Tráfico artigos 33 e 35 da
Lei 11343.2006, podendo ser condenado a até 25 anos de prisão em regime
fechado.
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