quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Governo deve pagar servidores nos dias 30 e 31, mas não garante aumento

Com o orçamento finalmente definido, a secretária afirmou que reunirá as equipes a partir de hoje e, se necessário, até durante o final de semana para definir os novos índices
Livânia Farias
Após a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na manhã de ontem, a Secretaria de Administração corre contra o tempo para definir o reajuste dos servidores e realizar o pagamento de janeiro com o novo índice. A titular da Pasta, Livânia Farias, lembrou que a folha deveria ser fechada no último dia 20, mas o atraso na votação da LOA impossibilitou o processo. Por isso, ainda não é possível garantir que os servidores receberão o valor reajustado já neste mês. Mesmo assim, a secretária garante que, por enquanto, o pagamento está mantido para os dias 30 e 31.

Com o orçamento finalmente definido, a secretária afirmou que reunirá as equipes a partir de hoje e, se necessário, até durante o final de semana para definir os novos índices. Apesar do curto espaço de tempo, Livânia garante que é possível respeitar o prazo. “Vamos nos reunir para fazer os cálculos e tentar resolver tudo até sexta-feira. Por enquanto, a folha de pagamento está mantida para os dias 30 e 31”, afirmou.

A definição do índice de reajuste salarial dos servidores estaduais está atrasada devido ao imbróglio na votação da LOA, que só ocorreu ontem. O projeto deveria ter sido votado e aprovado pela ALPB desde o dia 20 de dezembro do ano passado. Sem conhecer o orçamento anual, o governo alegou que não teria condições de calcular os novos salários. 

No ano passado, o governador Ricardo Coutinho anunciou aumento que variou de 3%, reajuste básico, a 16,5%, para alguns profissionais da Saúde em nível básico e médio. Segundo o governo do Estado, mais de 107 mil beneficiados ganharam reajuste acima da inflação, apesar da dificuldade da máquina pública em garantir o aumento sem comprometer a instabilidade financeira da gestão. O reajuste injetou R$ 188,5 milhões na economia do Estado, representando um impacto de 6,4% na folha anual.

Nenhum comentário:

Postar um comentário