Ida a Playboy
aconteceu quando Toddy ficou na 7ª colocação no concurso nacional de fotografia
promovido pela revista, em 2007
Fotógrafo Toddy Holland
A primeira vez que viu
uma Playboy, Toddy Holland era um moleque. Foi em 1985. No ensaio da capa,
Magda Cotrofe, era clicada pelo fotógrafo J.R Duran. Naquele tempo, o paraibano
não imaginava que iria ser um profissional da fotografia tampouco que iria
fazer parte da equipe de colaboradores da mais famosa revista masculina no
Brasil. Atualmente, na Usina Cultural Energisa, há uma exposição que apresenta
sua trajetória: 20x40, na qual são mostradas duas décadas de atividade
fotográfica com ênfase nos ensaios sensuais, na publicidade e na moda, áreas em
que Toddy atua.
Mais do que um
fotógrafo da Playboy, Toddy sempre foi um apreciador da revista. “Eu sempre fui
apaixonado pelos ensaios sensuais”, conta. “Eu coleciono a Playboy, está
guardada em ordem cronológica, desde 1993”, diz. “Engraçado. A primeira coisa
que faço quando pego a revista é ler as piadas. Depois vou ver as fotos”.
Ao ser questionado
sobre influências, Toddy diz que, certa vez, num final de semana, em casa,
decidiu eleger os seus ensaios preferidos. Empilhou a coleção, foi separando as
capas favoritas. “Quando eu fui ver, 90%, quase todos os ensaios, eram de um
fotógrafo só, Bob Wolfenson. Isso quer dizer que eu me identificava com a linha
dele. Quando não era dele, era do Luis Crispino. Hoje eu conheço todos os
dois”.
Sobre a profissão,
Toddy foge ao padrão daqueles que dizem ter nascido para o ofício. “Eu não
escolhi ser fotógrafo, acordei um dia e ‘vou ser fotógrafo’. Eu gostava. Isso, desde
antigamente”, conta. O fotógrafo comprou publicações do Instituto Universal
Brasileiro. “Não tinha aquele interesse. Minha família tem um relacionamento
com arte. Minha irmã pinta. Minha mãe também pintava”, conta. “Comecei
com uma câmara Zenit 12 XP totalmente manual. E uma lente. Eu tinha laboratório
próprio também, onde revelava meus trabalhos”.
A ida a Playboy
aconteceu quando Toddy ficou na 7ª colocação no concurso nacional de fotografia
promovido pela revista, em 2007. “Foi um ensaio feito numa construção civil. Um
ensaio completo. Eu transformei a modelo como se ela fosse uma engenheira da
obra. Ela fotografou nua no meio da obra. Usamos até algumas pessoas para
compor o cenário”, relembra.
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