Equipamento
desenvolvido por empresa mineira retira umidade do ar e a transforma em água.
Máquina de fazer água já é usada
em escolas
Alunos e
professores de 125 escolas matam a sede com água extraída do ar, em Feira de
Santana, interior da Bahia. São 375 máquinas, que retiram a umidade do ar e a
transforma em água, que foram instaladas nas instituições.
O aparelho foi
desenvolvido por uma empresa mineira e “produz” a água por meio da compressão e
condensação do ar, processo do qual se obtém o chamado ponto de orvalho. Para
tornar o líquido potável, são utilizados três etapas de filtragem. O
equipamento também possui um software que regula o processo para fazê-lo
possível em condições variadas de temperatura e umidade do ar.
Além de escolas, a
empresa pretende colocar seus aparelhos em locais de grande circulação de
pessoas, como hospitais, empresas, postos de saúde e clubes.
Lançada em 2009, a
máquina criada por Norman Pedro Quiroga ainda tem um preço elevado, em torno de
R$ 6,5 mil. O valor deve cair nos próximos anos, à medida em que aumentar a
procura.
O fabricante lançou
recentemente a versão doméstica do aparelho, que armazena 12 litros de água. A
máquina poderá substituir galões e purificadores.
História
A primeira máquina
de “fazer água” demorou cerca de sete anos para ser desenvolvida e foi
patenteada em 2006.
Hoje, existem
equipamentos similares no mercado internacional, mas, segundo o inventor, a
brasileira se diferencia pela versatilidade. “Existe uma máquina nos EUA, mas
ela tem limitações de temperatura e de umidade”, diz. A versão norte-americana
só consegue produzir água com umidade do ar mínima de 40% e temperatura de pelo
menos 20º C.
Foto: Máquina produz água a partir da umidade do ar
Créditos: Divulgação
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