Promotor entendeu que todos os policiais militares
participaram da ação.
Tiago Moreira morreu no dia 5 de agosto, em uma tentativa de prisão.
O Ministério
Público denunciou nesta segunda-feira (3) todos os 18 policiais militares de
Campina Grande supostamente envolvidos na morte do técnico em monitoramento
Tiago Moreira Alves, de 27 anos. Segundo o promotor Sócrates da Costa Agra, o
crime cometido teria sido de lesão corporal seguida de morte e todos teriam
participado da ação que resultou na morte da vítima, durante a suposta
tentativa de prisão dele no dia 5 de agosto deste ano, no bairro do José
Pinheiro.
“Entendemos que
a gravidade do crime cabia outra tipificação penal mais adequada ao caso e à
gravidade dos fatos relacionados em depoimentos, fotos e vasta documentação. Os
autos registram uma conduta totalmente desnecessária e que poderia ter sido
evitada”, afirmou o representante do Ministério Público.
Seis policiais militares envolvidos no caso continuam
presos preventivamente na sede do 2º Batalhão da Polícia
Militar, conforme decretado no dia 1º de novembro pelo juiz titular da 4ª Vara
Criminal de Campina Grande, Vandemberg de Freitas.
A prisão
aconteceu a pedido do Ministério Público, que requereu a prisão de todos os 18
policiais militares, sob a alegação de que as testemunhas do processo estariam
sendo ameaçadas pelos policiais envolvidos direta ou indiretamente no caso.
No último dia
14 de setembro, os seis policiais militares foram indiciados pela delegada de
homicídios Cassandra Duarte, de um total de 18 que estavam sendo investigados
no inquérito policial. Todos os demais envolvidos que não foram presos
continuam atuando regularmente no 2º Batalhão da Polícia Militar.
O crime
O técnico em monitoramento Tiago Moreira Alves, de 27 anos de idade, morreu no dia 5 de agosto deste ano. A esposa da vítima, Alessandra Alves, afirmou que Tiago sofreu uma crise de abstinência de drogas e acabou invadindo a casa de um policial militar, pedindo ajuda.
O técnico em monitoramento Tiago Moreira Alves, de 27 anos de idade, morreu no dia 5 de agosto deste ano. A esposa da vítima, Alessandra Alves, afirmou que Tiago sofreu uma crise de abstinência de drogas e acabou invadindo a casa de um policial militar, pedindo ajuda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário