A presidente Dilma Rousseff e o
ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa (ver fotos) são
destacados na lista das cem personalidades do ano do jornal espanhol El País.
Junto aos políticos também é lembrado o papel da major Pricilla de Oliveira
Azevedo, primeira mulher a comandar uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora),
no Rio de Janeiro. A todos é atribuída a importância enquanto líderes, ao
lado de outros nomes, como o do presidente venezuelano Hugo Chávez, do rei Juan
Carlos da Espanha e Enrique Peña Nieto, presidente do México.
O
periódico usa o termo "poderosa presidenta" para se referir a Dilma.
Foi destacado o excelente ano para a presidente, com seus índices de
popularidade em alta. Porém, a situação do Brasil não teria acompanhado esta
avaliação positiva. A matéria deseja que o País tenha um ano de 2013 tão
positivo quanto a popularidade da presidente em 2012.
O
papel de Dilma frente à recuperação econômica do Brasil também foi ressaltado
na publicação. Junto a ele foi lembrado o papel da presidente nas listas de
mulheres mais poderosas do mundo, ao lado de Angela Merkel e Hillary Clinton.
Joaquim
Barbosa é tratado como um marco no Direito brasileiro, que criou um antes e
depois de sua atuação no Supremo. Sob o título "Justiça contra todas as
adversidades", a atuação do primeiro presidente negro do STF é vista como
"pulso firme" frente ao caso do mensalão.
Ao
lembrar as origens humildes do magistrado, o El País reforça que ele tinha de
tudo para apenas engrossar as estatísticas da desigualdade no Brasil. Porém,
sua história de superação e seu senso de justiça "servem hoje de
inspiração para novas gerações de brasileiros".
Outra
brasileira que teve o papel lembrado na lista do El País foi a major Pricilla
de Oliveira Azevedo, líder de uma UPP no Rio. No texto referente à policial,
assinado por Juan Arias, o nome dela é grafado como Patricia ao invés de
Pricilla.
A
atuação da PM no processo de pacificação das favelas é intitulada
"Comandando os pacificadores". Pricilla ganhou neste ano o prêmio
"Mulheres de Coragem" do Departamento de Estado dos EUA. Entre sua
trajetória é destacado o sequestro que sofreu em 2007 por traficantes de
drogas, mas que conseguiu fugir por conta própria.
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