Jovem de 23 anos é tratada em hospital e tem estado crítico.
Transferência foi bancada pelo governo indiano.
médicos de Cingapura lutavam nesta quinta-feira (27) para
salvar a vida da estudante indiana de 23 anos vítima de um estupro coletivo, um
crime que abala o país há 10 dias, depois que ela foi transferida durante a
noite de helicóptero de um hospital de Nova Délhi.
A
jovem, que não teve a identidade revelada, chegou ao Hospital Mount Elizabeth
em um estado "extremamente crítico", informou o hospital.
"Está
sendo examinada e o hospital está trabalhando com a Alta Comissão Indiana
(embaixada)", completa o hospital em um breve comunicado.
Estudantes
indianas protestam em Allahabad nesta quarta-feira (26) após estupro de mulher
em Nova Délhi no dia 16 (Foto: AP)
O
governo indiano, que está pagando o tratamento da jovem, aprovou a
transferência do hospital Safdarjung de Délhi, onde ela estava internada desde
16 de dezembro, data da agressão.
Os
médicos de Cingapura não revelaram mais detalhes sobre o tratamento da jovem,
mas em Nova Délhi uma fonte médica afirmou que a paciente seria transferida
pelos meios técnicos em termos de transplante de órgãos do hospital Mount
Elizabeth.
No
dia 16 de dezembro, seis homens estupraram em um ônibus a estudante de
Fisioterapia, a agrediram com uma barra de ferro e jogaram a vítima do veículo.
A agressão provocou graves lesões internas e a jovem está em situação crítica,
depois de passar por três cirurgias.
O
governo indiano anunciou uma investigação especial sobre o crime, chamado de
'atroz' pelo primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh.
O
estupro provocou manifestações em Nova Délhi contra a polícia e as autoridades,
acusadas de não levar a sério as denúncias de estupros e agressões sexuais em
um país dominado pelos homens e onde mais de 90% dos crimes violentos registrados
em 2011 tiveram como vítimas uma ou várias mulheres.
Os
seis homens, embriagados no momento do crime, foram detidos e estão em uma
prisão.
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