Segundo a delegada
Herta França, a ex-mulher do jogador fez exame de corpo de delito, em que ficou
comprovada a agressão corporal
Marcelinho Paraíba
Depois de se
envolver em nova confusão e ser detido nesta quinta-feira (13) em Campina
Grande (Agreste da Paraíba), o jogador Marcelinho Paraíba foi liberado após
pagamento da fiança de 20 salários mínimos, providenciado pelo seu
advogado Afonso Vilar.
O meia-atacante,
que atualmente, joga pelo time Boa Esporte, de Minas Gerais, foi detido em sua
chácara, no bairro Nova Brasília, após policiais receberem a denúncia de que
ele teria agredido a sua ex-companheira, com quem tem um filho.
De acordo a
delegada Herta França, da Delegacia da Mulher, a ex-mulher do jogador denunciou
Marcelinho no final da tarde de hoje. Ainda segundo a delegada, ela foi à
chácara do jogador cobrar uma dívida de pensão alimentícia, que conforme
afirmou a mulher, está em atraso há um ano. Marcelinho teria ficado nervoso e
ao tentar expulsar a ex-mulher do local a teria agredido com empurrões e
beliscões.
O jogador se
reservou ao direito de ficar calado. O seu advogado, Afonso Vilar admitiu que
o pagamento da pensão alimentícia está atrasado., mas não confirmou que é pelo
período de um ano.
A ex-companheira de
Marcelinho fez exame de corpo de delito, em que ficou comprovada a agressão
corporal. Pego em flagrante, o meia-atacante Paraíba foi encaminhado a Central
de Polícia de Campina Grande, onde ficou detido por cerca de três horas.
Marcelinho
aguardará o julgamento em liberdade. Se condenado, ele poderá pagar a pena de
três meses a um ano de prisão.
Outras confusões
Essa não é a
primeira detenção do jogador. Em novembro de 2011, quando jogava pelo Sport,
Marcelinho e mais três amigos foram detidos na mesma chácara em Campina Grande.
Segundo o delegado
que primeiro deliberou o caso, Fernando Zoccola, Marcelino forçou uma mulher a
lhe dar um beijo e a agrediu. O crime teria sido praticado contra a advogada
Rosália Zabatos de Abreu, de 31 anos, residente em Campina Grande, durante uma
festa realizada na granja do jogador no dia 30 de novembro do ano passado.
Marcelinho ainda
chegou a ser preso pela Polícia Militar e conduzido ao presídio, num tumulto
que envolveu mais de 50 pessoas, mas teve a sua reclusão relaxada pela Justiça.
O inquérito policial foi entregue ao Ministério Público, que não ofereceu
denúncia contra Marcelinho Paraíba por crime de estupro.Segundo o promotor
Marcos Leite, o processo não tinha provas suficientes para comprovar o beijo
lascivo, que atualmente é entendido como estupro.
O atleta
já foi condenado em outro processo por ter quebrado os dentes de um rapaz com
um soco, na ocasião de uma festa na Casa de Shows Spazzio, no Catolé, em 2002,
mas não cumpriu a pena porque a Justiça foi morosa e deixou prescrever.
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