Magistrado que abusou sexualmente da filha da ex-companheira quase foi absolvido
Depois de praticamente tê-lo
absolvido numa sessão em maio, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2)
– Rio de Janeiro e Espírito Santo – voltou atrás e, no último dia 14, condenou
por crime de pedofilia um juiz do Trabalho de Macaé. Ele foi acusado, em 2008,
de cometer abusos sexuais – sem consumar o ato em si – em uma menina de 3 anos,
filha de uma garota de programas com quem conviveu maritalmente por quatro
meses.
A história relatada nos autos do
processo aberto no início de 2009 quando o TRF – por se tratar de juiz, o foro
é especial – acatou a denuncia feita pelo procurador regional da República
Mauricio Ribeiro em conjunto com a chefe da PRR-2, Cristina Romanó, tem nítidos
traços rodrigueanos. O segredo nos autos é mantido de forma a preservar a
identidade da menina.
No
TRF, o caso chega a ser sui generis. O plenário, em maio, praticamente
absolveu o juiz – apenas dois votos foram pela condenação – acompanhando o
relator do caso, desembargador Guilherme Diefenthaeler, que entendeu inexistir
provas incriminando o magistrado do trabalho. Na sessão, os argumentos do
desembargador Frederico Gueiros ao discordar do relator e votar pela condenação
convenceu a apenas mais um dos presentes.
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