sexta-feira, 29 de junho de 2012

HUMORISTA MUNÇÃO VAI FAZER GRACINHAS NA PRISÃO


O humorista Rodrigo Vieira Emerenciano, o Mução, foi transferido na manhã desta sexta-feira, 29, para Recife, onde começaram as investigações da operação DirtyNet, que investiga o compartilhamento de arquivos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes. Ainda hoje, o humorista deve seguir para o presídio Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), de acordo com informações repassadas ao O POVO Online pela assessoria de comunicação da Superintendência da Polícia Federal de Pernambuco.

Rodrigo chegou ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, em Recife, por volta de 8h40min. De lá, ele seguiu para a sede da PF em Pernambuco, onde prestou depoimento. Na sequencia, o radialista foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetido a exame de corpo de delito.

Em contato com O POVO Online, o advogado de defesa de Mução, Waldir Xavier,  informou que não teria como confirmar a transferência do radialista. Porém, o advogado estará embarcando para Recife por volta de meio-dia desta sexta-feira.

Em entrevista à rádio O POVO/CBN, Xavier informou que o envolvimento do radialista no caso deverá ser esclarecido nas próximas horas.

Segundo Waldir, a Polícia Federal trabalha com a hipótese de que uma terceira pessoa tenha usado o computador do humorista para divulgar o material ilegal. Ontem, o suspeito prestou depoimento na Polícia Federal, segundo o advogado. "As diligências que estão acontecendo pela Polícia Federal agora pela manhã estão esclarecendo exatamente o que aconteceu", defendeu.

Xavier disse ainda que está providenciando uma medida liberatória para o humorista.

Mução foi preso na operação DirtyNet, da Polícia Federal, que investiga uma rede internacional de divulgação de pornografia infantil pela Internet. O humorista foi detido no apartamento onde está residindo há cerca de três meses na Capital, no bairro Meireles. Ele foi detido em cumprimento ao mandado de prisão temporário decretado pelo juiz federal da 13ª Vara Criminal de Pernambuco.

Caso a defesa não consiga soltura, a prisão temporária pode se estender por cinco dias, podendo ser prorrogada por mais cinco, caso as provas contra ele sejam contundentes.

Fonte: O Povo 

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