Uma menina de nove anos de idade foi embebedada, estuprada e espancada.
O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (21), na cidade de Campina
Grande, localizada na região do Agreste paraibano, durante os festejos do Maior
São João do Mundo. Há suspeitas de que várias pessoas participaram da sessão de
violência.
A polícia informou que o crime de estupro foi confirmado pelo médico,
Antônio Henriques que atendeu a menor e por integrantes do Conselho Tutelar de
Campina Grande. Ela foi encontrada pelos policiais militares na área da festa
com um forte sangramento e chorando muito pela genitália.
Os primeros socorros à menor foram prestados em uma das ambulâncias do
Samu, por volta das 4h00 da manhã de hoje. Em seguida ela foi removida para o
Instituto de Saúde Elpídio de Almeida. Devido às pancadas sofridas na cabeça a
criança novamente foi removida, desta vez para o Hospital de Trauma de Campina
Grande.
Há informações de que a criança estava com um grupo de menores que
percorriam o Parque do Povo. Um suspeito ainda chegou a ser detido, mas foi
liberado porque as amigas da vítima não o reconheceram como agressor.
A menina realizou exame de corpo delito no Núcleo de Medicina Legal
(Numol), cujo resultado será divulgado nos próximos dias. Oivida por integrantes
do Conselho Tutelar, ela contou que não tem pai e que e que a sua mãe se
encontra viajando. A menor reside no bairro do José Pinheiro, localizado na
Zona Leste de Campina Grande.
O Conselho Tutelar informou que os familiares da menor não assumiram
nenhuma responsabilidade por ela, por isso, os conselheiros foram até a caso e
os próprios conselheiros foram até a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a
Criança e o Adolescente, onde prestaram uma queixa.
Procurado, o promotor da Infância e da Juventude da cidade, Herbert
Targino, informou que pedirá uma investigação para descobrir quem foram os
verdadeiros autores do crime, acrescentando que a Secretaria de Assistência
Social (Semas) e o Conselho Tutelar deveriam ficar mais vigilantes com o
intuito de evitar a permanência dessas crianças na área festa.
No que diz respeito ao posicionamento da família da criança, o promotor
não descartou a possibilidade da retirada da guarda, pois ninguém quiz assumir
as responsabilidades.
A menor permanece no Hospital de Emergência e Trauma de Camopina Grande,
mas não corre risco de morte. Depois de se recuperar das pancadas na cabeça, a
criança passará por um acompanhamento psicológico.
Da Redação
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