O fotógrafo Gilberto Lira Stuckert Neto pode estar na cidade de Belém,
no Estado do Pará. Ele é acusado de ter assassinado a sua ex-mulher, a
professora universitária Briggida Rosely de Azevedo Lourenço, de 28 anos de
idade. Ela foi encontrada morta dentro do seu apartamento, na rua Professora
Maria Lianza, no Jardim Cidade Universitária, no Conjunto dos Bancários, na
Capital, na quarta-feira (20).
Uma pessoa que estava no voo JJ 3890 da empresa área TAM informou ao
Portal Correio que o fotógrafo Gilberto Stuckert, embarcou no aeroporto dos
Gaurarapes, em Recife-PE, às 8h10 da última quinta-feira (21) com destino
a cidade de Belém, capital do Pará. O voo estava previsto para chegar às 12h00
ao seu destino.
A pessoa que viu o fotógrafo no interior do avião contou que avisou ao
comissário de bordo sobre a sua presença. Relatou que o fotógrafo estava sendo
procurado pela polícia da Paraíba, como principal suspeito do assassinato de
sua ex-mulher.
O comissário do avião informou que nada poderia fazer para impedir que o
fotógrafo viajasse, pois não possuía nenhum mandado judicial, nem pedido para a
sua prisão, tendo o avião partido para Belém.
Quando desembarcou no aeroporto de Belém, a pessoa ainda tentou
comunicar o caso à polícia local, mas Gilberto não foi localizado.
O crime
O corpo da professora Briggida Rosely de Azevedo Lourenço, de 28 anos de
idade, foi encontrado na tarde da terça-feira (19). Ela estava caída ao chão da
sala do apartamento 203, no edifício Pétalas. De acordo com informações da
polícia, a vítima apresentava sinais de estrangulamento.
As informações repassadas à polícia pela família são de que o fotógrafo
Gilberto Stuckert estava separado da ex-mulher Briggida há cerca de um mês, mas
não escondia o desejo de voltar ao relacionamento, pois alegava que “gostava”
muito dela.
Atualmente, Gilberto Stuckert estava morando em Brasília. Ele se mudou
da Paraíba para lá depois de ter sido aprovado em um concurso público para
trabalhar como fotógrafo da Fundação de Desenvolvimento do Vale do São
Francisco – Fundevasf.
Ele pediu demissão do emprego e retornou a João Pessoa. Quando chegou,
telefonou a ex-mulher e disse que queria ter uma conversa com ela. Na quarta-feira
(20), à tarde, o fotógrafo foi até o apartamento da ex-esposa, onde aconteceu a
tragédia.
Logo em seguida, o acusado telefonou à mãe de Briggida. Em desespero,
ele contou para a mãe da professora que havia perdido a cabeça e feito uma
besteira. Chegando ao local do crime, a polícia constatou que a vítima havia
sido assassinada por estrangulamento. Briggida Rosely de Azevedo Lourenço era
professora universitária e lecionava nas universidade UFPB e Unipê, na cadeira
de Arquivologia. A professora tinha uma filha de 11 anos de idade.
Da Redação
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