Se corintianos e santistas
pudessem fazer um pedido, iriam querer uma máquina do tempo para acelerar a
próxima semana. Não interessa o que será dos times na próxima rodada do
Campeonato Brasileiro, os números da Mega-Sena ou tampouco se Tufão vai perdoar
Carminha em "Avenida Brasil". Depois da vitória do Corinthians por 1
a 0 sobre o Santos, na Vila Belmiro, cada segundo será uma eternidade até
quarta-feira.
Os fiéis não veem a hora de
confirmar o que parece evidente desde o ano passado: um time quase
intransponível em sua defesa, dedicado no meio de campo e calculista no ataque,
obediente à regência de Tite. Não veem a hora de poder comemorar a
classificação no Pacaembu lotado e transbordando esperança de chegar pela
primeira vez à final da Libertadores.
E os santistas? Quantas vezes não
olharão no relógio à espera de que o futebol encantador dos últimos anos
reapareça? Ansiosos por voltarem a ver Neymar em seus melhores dias, Ganso
totalmente recuperado, e confiantes de que o Pacaembu, apesar de tomado pelos
adversários, seja inspirador como em 2011, quando foi palco do tricampeonato.
A primeira parte da decisão teve
ingredientes apimentados: golaço, expulsão, empurrões, grandes defesas,
nervosismo e até queda de energia.
Tático, o Timão seguiu roteiro
desenhado por Tite: pressionar o rival em seu campo, trocar passes, fazer o gol
fora de casa e se fechar à espera de um contra-ataque fulminante. Sheik revelou
que o comandante pediu marcação dobrada no "danado". O
"danado" era Neymar. Antes do jogo, o "danado" fez afagos
em Alex, Jorge Henrique... Em campo, com moicano em nova versão, trombou com
Jorge Henrique, bateu em Leandro Castán e apanhou de Sheik, que foi expulso e
fará falta na quarta-feira.
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