quinta-feira, 14 de junho de 2012

Timão segue roteiro de Tite, vence Santos e está a um empate da final


Se corintianos e santistas pudessem fazer um pedido, iriam querer uma máquina do tempo para acelerar a próxima semana. Não interessa o que será dos times na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, os números da Mega-Sena ou tampouco se Tufão vai perdoar Carminha em "Avenida Brasil". Depois da vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Santos, na Vila Belmiro, cada segundo será uma eternidade até quarta-feira.
Os fiéis não veem a hora de confirmar o que parece evidente desde o ano passado: um time quase intransponível em sua defesa, dedicado no meio de campo e calculista no ataque, obediente à regência de Tite. Não veem a hora de poder comemorar a classificação no Pacaembu lotado e transbordando esperança de chegar pela primeira vez à final da Libertadores.
E os santistas? Quantas vezes não olharão no relógio à espera de que o futebol encantador dos últimos anos reapareça? Ansiosos por voltarem a ver Neymar em seus melhores dias, Ganso totalmente recuperado, e confiantes de que o Pacaembu, apesar de tomado pelos adversários, seja inspirador como em 2011, quando foi palco do tricampeonato.
A primeira parte da decisão teve ingredientes apimentados: golaço, expulsão, empurrões, grandes defesas, nervosismo e até queda de energia.
Tático, o Timão seguiu roteiro desenhado por Tite: pressionar o rival em seu campo, trocar passes, fazer o gol fora de casa e se fechar à espera de um contra-ataque fulminante. Sheik revelou que o comandante pediu marcação dobrada no "danado". O "danado" era Neymar. Antes do jogo, o "danado" fez afagos em Alex, Jorge Henrique... Em campo, com moicano em nova versão, trombou com Jorge Henrique, bateu em Leandro Castán e apanhou de Sheik, que foi expulso e fará falta na quarta-feira.
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