Mulher é acusada perturbar a paz dos mortos e pegou 2 anos de cadeia.
Ela negou e disse que interesse pelos esqueletos é por motivos históricos.
O tribunal de Gotemburgo (Suécia) começou nesta
terça-feira (27) o julgamento de uma mulher sueca de 37 anos acusada de comprar
e vender partes de esqueletos humanos e de usá-los para jogos sexuais.
Foto mostra a mulher em momento
íntimo com um dos crânios. (Foto: Reprodução)
A mulher enfrenta uma acusação por perturbar a paz
dos mortos, um delito punido com até dois anos de prisão na legislação sueca.
No momento de sua prisão, há dois meses, a polícia
encontrou em seu apartamento em Gotemburgo vários crânios e outros restos de
esqueletos humanos.
As provas incluem também fotos da mulher com os
restos, algumas em sua cama.
Além disso, descobriram uma fala em um fórum na
Internet onde a mulher anunciava que abriria um site com fotos pornográficas
"com belos homens e mulheres mortos".
No computador da acusada foi encontrada também uma
longa confissão com o título "Minha necrofilia", na qual afirma ser
necrófila desde a infância e que esses sentimentos adquiriram caráter sexual na
puberdade.
Na abertura do julgamento, a mulher negou nesta
terça-feira de novo através de sua advogada todas as acusações e ressaltou que
seu interesse pelos esqueletos é por motivos históricos e que não os tratou de
forma humilhante.
Segundo um exame psiquiátrico preliminar, a acusada
não apresenta nenhum transtorno mental grave.
A mulher, que permanece em prisão preventiva desde
sua detenção em setembro, nunca exerceu uma atividade profissional e vive da
ajuda dos serviços sociais.
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