Pai iria levá-la até o local da prova, em Vilhena, Rondônia.'Todo o esforço foi perdido, jogado no lixo', disse jovem que chegou atrasada.
Carolina Weiber, de 18 anos, chegou atrasada para o segundo dia do Enem (Foto: Andréia Machado/G1)O sonho de ingressar no curso de engenharia de produção agroindustrial teve que ser adiado por mais um ano. Carolina Weiber, de 18 anos, chegou atrasada para o segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em Vilhena, Rondônia. Caroline contou, sorrindo, que a culpa do atraso foi do pai, que iria levá-la até o local da prova, mas preferiu terminar de assistir à Fórmula 1.
“Não acredito que eu perdi a prova. Estudei tanto para poder fazer a redação e agora todo o esforço foi perdido, jogado no lixo”, diz a jovem.
Esta é a terceira vez que Caroline faz a prova do Enem. “Agora vou ter que
esperar para poder fazer o Enem no ano que vem, pois não tenho condição de
pagar uma faculdade, ainda mais no curso de engenharia de produção
agroindustrial, que é muito caro. O Enem é a minha única chance de fazer um
curso superior”, finalizou Caroline.
Do Blog Cariri Velho:”Veja
a que ponto chega a responsabilidade de um pai. Frustrar, talvez, o sonho de
uma filha, que segundo ela tinha se preparado para fazer a prova. Não se pode
agir assim com tanta displicência diante de uma responsabilidade tamanha como
essa. Ele pode ter contribuído para o atraso sem precedente na vida estudantil
da sua filha. Portanto, que isso sirva de lição para que os pais tenham mais
compromisso com os estudos dos filhos”.
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