Márcio Gomes da
Silva,, 29 anos, natural do Rio Grande do Norte, foi preso em flagrante na
localidade conhecida como Prainha, na Baia da Traição, Litoral Norte do Estado
Índio apontado como
chefe de quadrilha
A Polícia Militar
conseguiu prender na tarde desta sexta-feira (7) o índio Irenildo Cassiano
Gomes Filho, 22 anos, conhecido como Pajé, Guerreiro ou Neno, apontado por
comparsas como chefe de uma quadrilha especializada em explosões de banco na
Paraíba. Ele foi preso na casa de seu sogro, conhecido como Badeco, na Baía da
Traição, um dia depois de sua equipe foi presa após denúncia anônima de
moradores do local. Com ele a Polícia apreendeu sete munições intactas de
pistolas 45 e 9mm e um carregador de munições apreendido.
Mesmo sendo apontado como o chefe de uma quadrilha especializada em explosões de bancos na Paraíba, não foi feito flagrante e o acusado foi enquadrado apenas por porte ilegal de munição. Ele pagou uma fiança estipulada em dois salários mínimos e foi liberado.
Na noite da quarta-feira (5), Márcio Gomes da Silva, 29 anos, natural do Rio Grande do Norte, foi preso em flagrante na localidade conhecida como Prainha, na Baia da Traição, Litoral Norte do Estado, com explosivos e outras ferramentas utilizadas em ações contra bancos. Inicialmente, ele havia dado o nome falso de Rauny Dantas Costa.
Ele informou à polícia que estava se preparando para explodir uma agência bancária na madrugada de quinta-feira (6) na região. Márcio não soube informar qual seria o alvo, alegando que apenas o chefe do bando, o índio, tinha essa informação e que só informava ao restante da quadrilha na hora em que saíam para a ação.
De acordo com capitão Alberto Filho, comandante da 2ª CPMI de Mamanguape, e responsável pela prisão da quadrilha, a PM vem investigando um índio conhecido como 'Neno', que seria chefe de uma quadrilha responsável por explosões de bancos. "Encontramos uma mensagem no celular do preso onde o Pajé perguntava sobre os explosivos".
Márcio é fugitivo da penitenciária Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, onde cumpria pena por assalto a bancos e homicídio. O capitão disse também que moradores ligaram informando que homens em atitude suspeita estavam em um carro preto rondando a localidade. Os policiais foram averiguar a ocorrência e conseguiram localizar três homens nas imediações de um galpão.
“Três viaturas foram checar a ocorrência e flagramos três homens em frente a um galpão. Durante a abordagem, dois conseguiram fugir e prendemos um armado com uma pistola. Quando os policiais entraram no galpão, encontraram uma camioneta importada roubada no RN e seis bananas de dinamites, capuz, fardamento do Exército Brasileiro, carregadores de pistolas, luvas e celulares”, revelou o capitão.
Márcio disse que estava morando há pouco mais de um ano em João Pessoa e não tinha passagem pela polícia. O acusado está detido na Delegacia de Mamanguape a disposição da Justiça.
Crimes com envolvimento de índios
Segundo ao artigo 231 da Constituição Federal, são reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
Ministério Público Federal e Polícia Federal informam, por meio de suas assessorias de imprensa, que o índio acusado de cometer crimes, como assaltos, comandar ou integrar quadrilhas, poderá responder judicialmente como qualquer cidadão comum, sob responsabilidade da esfera estadual; porém, se for constatado que o indígena é responsável por crimes contra órgãos federais, como Caixa Econômica ou Correios, ele ficará sob responsabilidade da Polícia Federal.
A PF informa ainda que só interfere primariamente em situações com índios quando há problemas entre eles, na comunidade, como, por exemplo, um cacique matar o outro por disputa de poder ou confrontos entre povos indígenas e fazendeiros, por espaço em terras.
Nesse caso da "gangue da dinamite", os dois órgãos também informam que a Polícia Federal só poderá ser acionada se o acusado tiver envolvido com assaltos ou explosões a Correios ou agências Caixa, algo que será possível determinar somente depois de concluídas todas as apurações das polícias Civil e Militar da Paraíba.
Mesmo sendo apontado como o chefe de uma quadrilha especializada em explosões de bancos na Paraíba, não foi feito flagrante e o acusado foi enquadrado apenas por porte ilegal de munição. Ele pagou uma fiança estipulada em dois salários mínimos e foi liberado.
Na noite da quarta-feira (5), Márcio Gomes da Silva, 29 anos, natural do Rio Grande do Norte, foi preso em flagrante na localidade conhecida como Prainha, na Baia da Traição, Litoral Norte do Estado, com explosivos e outras ferramentas utilizadas em ações contra bancos. Inicialmente, ele havia dado o nome falso de Rauny Dantas Costa.
Ele informou à polícia que estava se preparando para explodir uma agência bancária na madrugada de quinta-feira (6) na região. Márcio não soube informar qual seria o alvo, alegando que apenas o chefe do bando, o índio, tinha essa informação e que só informava ao restante da quadrilha na hora em que saíam para a ação.
De acordo com capitão Alberto Filho, comandante da 2ª CPMI de Mamanguape, e responsável pela prisão da quadrilha, a PM vem investigando um índio conhecido como 'Neno', que seria chefe de uma quadrilha responsável por explosões de bancos. "Encontramos uma mensagem no celular do preso onde o Pajé perguntava sobre os explosivos".
Márcio é fugitivo da penitenciária Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, onde cumpria pena por assalto a bancos e homicídio. O capitão disse também que moradores ligaram informando que homens em atitude suspeita estavam em um carro preto rondando a localidade. Os policiais foram averiguar a ocorrência e conseguiram localizar três homens nas imediações de um galpão.
“Três viaturas foram checar a ocorrência e flagramos três homens em frente a um galpão. Durante a abordagem, dois conseguiram fugir e prendemos um armado com uma pistola. Quando os policiais entraram no galpão, encontraram uma camioneta importada roubada no RN e seis bananas de dinamites, capuz, fardamento do Exército Brasileiro, carregadores de pistolas, luvas e celulares”, revelou o capitão.
Márcio disse que estava morando há pouco mais de um ano em João Pessoa e não tinha passagem pela polícia. O acusado está detido na Delegacia de Mamanguape a disposição da Justiça.
Crimes com envolvimento de índios
Segundo ao artigo 231 da Constituição Federal, são reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
Ministério Público Federal e Polícia Federal informam, por meio de suas assessorias de imprensa, que o índio acusado de cometer crimes, como assaltos, comandar ou integrar quadrilhas, poderá responder judicialmente como qualquer cidadão comum, sob responsabilidade da esfera estadual; porém, se for constatado que o indígena é responsável por crimes contra órgãos federais, como Caixa Econômica ou Correios, ele ficará sob responsabilidade da Polícia Federal.
A PF informa ainda que só interfere primariamente em situações com índios quando há problemas entre eles, na comunidade, como, por exemplo, um cacique matar o outro por disputa de poder ou confrontos entre povos indígenas e fazendeiros, por espaço em terras.
Nesse caso da "gangue da dinamite", os dois órgãos também informam que a Polícia Federal só poderá ser acionada se o acusado tiver envolvido com assaltos ou explosões a Correios ou agências Caixa, algo que será possível determinar somente depois de concluídas todas as apurações das polícias Civil e Militar da Paraíba.
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