As investigações da
Polícia Civil apontam que quadrilha de fraudadores tem base no estado do Piauí.
A prisão foi feita pelo
delegado Franciso Iasley
O estudante e monitor
de curso pré-vestibular da cidade de Teresinha (PI), Rogério Carlos do Nascimento
Lima, foi preso em flagrante nesta segunda-feira (10), quando tentava fraudar a
prova do vestibular de Medicina da Facisa, em Campina Grande. A prisão foi
feita pela Polícia Civil durante a realização do certame.
De acordo com o delegado
de Defraudações, Francisco Iasley, as autoridades policiais vinham monitorando
o esquema criminoso comandado pelo estudante, que prestava vestibular para o
curso de Medicina na faculdade particular.
“A gente recebeu uma
denúncia que um grupo do estado do Piauí vinha prestar vestibular na Facisa
para o curso de Medicina. Juntamente com a direção da faculdade, começamos a
fazer o levantamento e conseguimos informações sobre o pessoal”, disse o
delegado.
Ainda de acordo com a
Polícia Civil, o acusado vendia o gabarito por R$ 30 mil. O repasse das
informações era feito através de mensagem de texto de celular. As investigações
da PC apontam que quadrilha de fraudadores tem base no estado do Piauí.
“O Rogério Carlos é
muito inteligente. Ele cooptava alunos do curso pré-vestibular onde trabalhava
na cidade de Teresinha e trazia para Campina Grande. O acusado fazia a prova do
concurso e após sair, repassava o gabarito para as pessoas que pagavam R$ 30
mil pelo resultado”, frisou Francisco Iasley, informando que todos os
envolvidos no crime são de classe média alta.
Rogério Carlos foi
autuado em flagrante e encaminhado para a Central de Polícia Civil de Campina
Grande. Um adolescente de 17 anos foi detido no último domingo (9), por
participar do esquema. No aparelho celular do menor os policiais encontraram
mensagem com o gabarito da prova.
“Identificamos um grupo
de pessoas de Teresina. Ouvimos o pessoal e eles informaram que foram cooptados
por Rogério Carlos e pagariam pelo gabarito. O adolescente foi detido quando ia
para o banheiro com o celular onde passaria as mensagens de texto com o
resultado para os estudantes. O menor foi ouvido e liberado”, adiantou o
delegado.
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