sexta-feira, 31 de maio de 2013

Preso suspeito do ataque a Princesa Isabel

A Policia Militar do Pernambuco, prendeu um homem na manhã desta quinta-feira (31), suspeito de integrar a quadrilha que invadiu a cidade de Princesa Isabel, na última terça-feira. O acusado foi localizado em um matagal, distante quarto quilômetros da cidade de Carnaíba, onde a polícia havia montado um cerco em busca dos bandidos. O homem está detido na Delegacia Regional do município de Afogados da Ingazeira. A polícia civil da Paraíba está na localidade investigando a possível participação dele no crime. 

De acordo com o Centro de Operações Militares (Copom) do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM) de Afogados da Ingazeira, a prisão aconteceu por volta das 7h da manhã, na comunidade rural de São João, em Carnaíba, próximo de uma fábrica de cimento. "A guarnição que faz parte do destacamento de Carnaíba, recebeu denuncias anônimas de que o homem tinha sido visto pela localidade com atitudes suspeitas e ao intensificar as rondas, os militares acabaram encontrando ele e o prenderam, levando para a delegacia para que fossem feitos os procedimentos cabíveis", disse o soldado Adriano Almeida.

Conforme o policial, durante a prisão, o suspeito ficou nervoso e se contradisse ao ser questionado durante a abordagem. "Uma hora ele dizia que estava pelo local porque tinham roubado o carro dele, em Serra Talhada. Uma hora ele afirmava ser da cidade de Caruaru, depois entrava em contradição e mudava o discurso dizendo que era de Garanhuns. Estava arranhado e a imagem dele era de como se tivesse escondido na mata. Por conta desses detalhes que os policiais da guarnição efetuaram a prisão dele", contou o militar.

O crime

- A quadrilha formada por cerca de 15 homens armados de fuzis e pistolas, invadiu Princesa na manhã da última terça-feira e promoveu um arrastão. O bando fechou as principais entradas que dão acesso ao município, utilizando carros incendiados e assaltou as agências do Banco do Brasil e do Bradesco. Durante a ação criminosa, eles dispararam mais de 200 tiros, que atingiram o prédio do Ministério Público, estabelecimentos comerciais e veículos. Na fuga, os criminosos levaram pelo menos 6 reféns como 'escudo humano'

Jornal Correio


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