sábado, 22 de fevereiro de 2014

Justiça converte prisão temporária em preventiva de presos em operação 'Medelin', na Paraíba

Para o delegado titular da DRE, Allan Murillo Terruel, a conversão ocorreu por causa da gravidade dos atos cometidos e após um levantamento de provas onde comprovam a participação dos envolvidos no tráfico de drogas
Delegado responsável pela operação
A Vara de Entorpecentes de João Pessoa converteu a prisão temporária das 11 pessoas presas durante a operação “Medelin”, deflagrada no início deste ano pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil, em preventiva.

Para o delegado titular da DRE, Allan Murillo Terruel, a conversão ocorreu por causa da gravidade dos atos cometidos e após um levantamento de provas onde comprovam a participação dos envolvidos no tráfico de drogas na comunidade Alagoinha, no bairro de Cruz das Armas, em João Pessoa.

“Com a conversão, os envolvidos vão continuar presos e responder pela participação no tráfico de drogas. A operação Medellin foi deflagrada em janeiro deste ano e ao longo de quase dois meses várias pessoas foram presas. Enquanto elas estavam detidas, colhemos mais provas que comprovavam a participação dos presos no tráfico de drogas na comunidade Alagoinha”, reforçou o delegado.

Entre os presos está apenado Gilson Marques Madureira, conhecido como ‘Gilson Beira Mar’. Considerado o principal líder da quadrilha de traficantes, Gilson foi preso no fim de janeiro durante Polícia Civil da Paraíba e Secretaria da Administração do Estado (Seap).

Conforme consta nas investigações policiais, “Beira Mar” cumpre pena no regime semiaberto na Penitenciária de Segurança Média Juiz Hitler Cantalice, na Capital, porém, passava o dia em liberdade movimentando o tráfico de drogas. Vídeos gravados pelo serviço de inteligência da Seap flagraram as ações criminosas do apenado.


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