terça-feira, 5 de novembro de 2013

Aesa explica chuva de granizo e diz que fenômeno pode se repetir na Paraíba

Condições meteorológicas continuam favoráveis devido à persistência da atuação do Vórtice Ciclônico em Altos
Divulgação/Aesa
Chove granizo em Juazeirinho
A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) está monitorando o vórtice ciclônico de alto nível que provocou chuva de granizo em três cidades paraibanas no domingo (3). O fenômeno meteorológico continua atuando sobre o Nordeste e pode voltar a transformar a precipitação em pedras de gelo no interior do estado.

De acordo com a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, mesmo sendo considerado um fenômeno raro, a chuva de granizo pode se repetir, principalmente em dias quentes e com bastante umidade.

“Não há como prever com exatidão quando e onde as chuvas de granizo vão acontecer. Mas no caso da Paraíba, as condições meteorológicas continuam favoráveis devido à persistência da atuação do Vórtice Ciclônico em Altos. O VCAN, como é conhecido, poderá gerar instabilidade e ocasionar precipitações isoladas nas regiões do estado”, explicou. Na tarde do último domingo, o fenômeno foi registrado pela Aesa nas cidades de Juazeirinho, Riacho de Santo Antônio e Caraúbas.

Chuvas – Nas últimas 48 horas, a Aesa registrou precipitações em mais de 90 municípios paraibanos. Os maiores índices pluviométricos ocorreram em Paulista (146 mm), Catolé do Rocha (105 mm), Boqueirão (99,6 mm) e Brejo dos Santos (96,5 mm). Com a chuva, o açude Epitácio Pessoa recebeu uma recarga significativa: dois milhões de metros cúbicos de água. O reservatório tem capacidade para 411 milhões de metros cúbicos e atualmente está com 41% deste volume.

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