segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Estelionatários dão golpe do empréstimo consignado em servidores públicos do Estado


De acordo com Victor Hugo, pelo menos oito servidores procuraram o setor jurídico do Sindifisco para pedir orientações. Ele informou que as vítimas já prestaram queixa em delegacias
Servidores do Estado ligados ao Fisco tiveram os contracheques falsificados e foram vítimas de golpe do empréstimo consignado. As fraudes foram denunciadas pelo presidente do Sindifisco, Victor Hugo, nesta segunda-feira (18).

De acordo com Victor Hugo, pelo menos oito servidores procuraram o setor jurídico do Sindifisco para pedir orientações. Ele informou que as vítimas já prestaram queixa em delegacias.

As fraudes foram aplicadas em mais de uma instituição bancária, segundo o presidente do Sindifisco que acredita tratar-se de uma quadrilha. 
Ele disse, ainda, que irá levar o problema para uma reunião que acontece esta semana com outras entidades representativas de servidores públicos. "Nós acreditamos que funcionários de outros setores também possam ser vítimas dos falsificadores e vamos alertar a todos".
 Victor Hugo informou que irá procurar a Polícia Civil para pedir empenho nas investigações a fim de que os falsificadores possam ser identificados e presos. O presidente do Sindifisco informou ainda que irá contatar a Secretaria de Administração do Estado para que tome providências no sentido de prevenir que servidores sejam alvo dos estelionatários.
Em nota divulgada no site do Sindifisco a diretoria da entidade está orientando aos servidores a solicitar, temporariamente, o bloqueio das margens consignáveis do contracheque pelo PBConsig, referentes a empréstimos em contracheque, cartão de crédito e adiantamentos.
O Sindifisco também quer que o servidor alerte o gerente do seu banco para que, em caso alguém tente realizar empréstimo em seu nome, o gerente deve comunicar por telefone ou pessoalmente ao titular da conta. 
É orientação do Sindifisco que o servidor procure a Polícia e faça um Boletim de Ocorrência (B.O.) para que possa recorrer à Justiça e pedir o ressarcimento do dinheiro.  

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