Menino se perdeu por volta das 20h desta sexta (22) no Oeste de SC.
Bombeiros encontraram o garoto por volta das 7h45 deste sábado (23).
Menino de dois anos se perdeu às
20h de sexta (22) e foi encontrado por volta das 7h45 deste sábado (23) (Foto:
Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Uma criança de dois anos que estava desaparecida no
Oeste de Santa Catarina foi encontrada por volta das 7h45 da manhã deste sábado
(23). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o menino de dois anos desapareceu por
volta das 20h de sexta-feira (22), próximo a uma plantação de soja da cidade de Pinheiro Preto, onde
morava. Conforme o bombeiro Fumagalli, que auxiliou no resgate, o menino estava
de bermuda, sem camisa, com alguns arranhões e na companhia de dois
cachorros.
Segundo Fumagalli, a criança estava brincando
próximo à casa quando familiares da criança notaram a ausência.
"Possivelmente o menino queria ir até a casa da tia, trajeto que costumava
fazer. Porém, as casas são semelhantes e no meio há essa lavoura, então ele se
perdeu e foi até uma casa fechada, depois deve ter pegado no sono. Os cachorros
Lili e Fred estavam com ele e ajudaram a aquecê-lo durante a noite”, por isso
ele não se desesperou", contou o bombeiro.
De acordo com o tenente Fazzioni, a noite foi de
temperaturas amenas na região e é possível, inclusive, que os cachorros tenham
ajudado a protegê-lo do frio. "Nós estávamos de manga comprida, de casaco,
e ele estava só de bermuda e ainda dizendo que estava bem", comentou o
tenente.
Ainda segundo Fazzioni, antes de sumir o menino
derrubou o aparelho de TV em casa. "É possível que ele tenha fugido com
medo de uma represália, mas quando ele foi encontrado só dizia que tinha fugido
pra ir até a casa da tia. Ele até comentava que sabia que ela não estava em
casa porque estava procurando ele", relatou o bombeiro.
A criança foi encontrada já acordada, procurando o
caminho de casa. "A soldado Luciane chamou ele e brincou: o que você está
fazendo aí, guri? Você devia estar em casa tomando café! Depois pegou ele no
colo e já comemoramos", disse Fazzioni.
"Vimos a cabeça dele e chamamos pelo nome.
Inicialmente ele se escondeu, assustado, aí continuamos chamando até ele
aparecer. Quando perguntamos onde ele estava e se não tinha ouvido ninguém
chamar por ele, respondeu: 'Dormi perto de um buraco. Fui até a casa da tia,
mas ela não estava, tinha saído para me procurar, daí eu tive que dormir fora'.
Fizemos algumas brincadeiras e logo ele estava faceiro", contou Fumagalli.
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